Treze agentes penitenciários começaram nesta quarta-feira (11), na Assembleia Legislativa, greve de fome para pressionar o Governo a readmitir os servidores suspensos do trabalho, por meio da Portaria 7.273.
A intenção é de manter a greve até que o Governo do Estado apresente uma solução para os 591 agentes demitidos, sendo 336 contratados e 255 efetivos. As poucas readmissões que têm sido feitas pelo Governo seriam direcionadas apenas a pessoas que não participaram da greve, segundo os agentes Cláudio Anderson dos Santos e Natanael Domingos de Andrade, que participam do ato. O grupo que mantém vigília no hall das Bandeiras ocupou nesta quarta-feira as escadarias da Assembleia.
A greve e a demissão dos agentes penitenciários dominaram a discusão no plenário diante da galeria lotada pelos agentes. O tema foi abordado pelos deputados Sávio Souza Cruz (PMDB), Célio Moreira (PSDB), Sargento Rodrigues (PDT) e Weliton Prado, Almir Paraca, Carlos Gomes e Maria Tereza Lara, todos do PT, além de Carlin Moura, do PCdoB.
A maioria pediu uma solução para o impasse. No plenário, o bloco de oposição formado pelo PT, PMDB e PCdoB manteve a obstrução à votação de projetos do governador até que seja apresentada uma solução. O Governo do Estado não quis comentar o movimento dos agentes.
Fonte: Não havia fonte citada/A reportagem extraída do Sindspem (Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Maranhão)
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