Um grupo de agentes penitenciários do Estado do Paraná, visita nesta quinta-feira (10), algumas das unidades prisionais do Estado de São Paulo que estão com as portas das celas automatizadas. Os agentes paranaenses são membros da diretoria do Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná)
Os agentes paranaenses foram recebidos na sede estadual do Sindasp-SP, em Presidente Prudente, no início da manhã, pelo presidente Daniel Grandolfo, e outros diretores.
Após o café, os servidores conheceram as instalações da sede estadual e em seguida partiram para Presidente Bernardes para conhecerem o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD). Na sequência, a comitiva visita as penitenciárias automatizadas, masculina e feminina, de Tupi Paulista.
A visita foi autorizada pelo secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, e acompanhada pelo coordenador das unidades prisionais da Região Oeste, Roberto Medina.
De acordo com o Diretor Executivo do Sindarspen, José Roberto das Neves, o objetivo da visita é conhecer o sistema de automação das unidades de São Paulo e elaborar um projeto de parceria para propor ao governo do Estado do Paraná a automatização das 30 unidades prisionais.
No Estado de São Paulo, a automatização das unidades foi uma conquista do Sindasp-SP para a categoria dos agentes de segurança penitenciária (ASP). A automatização foi aprovada pelo secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, durante visita à sede estadual do sindicato em 7/12/2012. O processo de automatização teve início na Penitenciária “ASP Adriano Aparecido de Pieri” de Dracena, onde o projeto foi testado e aprovado, fazendo da unidade a primeira 100% automatizada no Estado.
O objetivo do Sindasp-SP ao propor a automatização para a SAP foi evitar o contato físico entre detentos e agentes penitenciários, evitando assim situações que resultam em agressões aos servidores. Os diversos casos de agressões contra ASPs nos últimos anos foram determinantes para que o Sindasp-SP solicitasse da SAP maior rapidez no processo de automatização de todas as unidades prisionais do Estado, com prioridade para aquelas onde ocorreram os casos de agressão.