Agentes penitenciários e policiais de Pernmbuco iniciam treinamento com pistola de choque
O equipamento imobiliza a pessoa através de um choque elétrico, sem provocar lesões.
Policiais do Estado começam o treinamento com uma nova arma de combate ao crime, a pistola de choque – um equipamento que imobiliza a pessoa, sem provocar lesões.
Na sala de aula, policiais civis, militares, do Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários recebem as primeiras orientações. No pátio do Centro de Ensino do Corpo de Bombeiros, no bairro do Curado, eles passam a conhecer a nova pistola.
Atualmente a polícia de Pernambuco trabalha com várias armas não letais, aquelas que não matam. As mais comuns são os sprays de pimenta, granada de efeito moral e espingardas com balas de borracha. Mas normalmente elas são usadas em situações que envolvem tumulto. Já as pistolas de choque vão ser usadas no dia a dia dos policiais, nas rondas, no combate ao crime no Estado.
No cartucho há dardos que são energizados por pilhas. Oito pilhas comuns são necessárias para a pistola funcionar e imobilizar o bandido sem matá-lo. Assim que o policial aperta o gatilho, os dardos são lançados. Eles estão ligados à pistola por um fio de cobre. Imediatamente o alvo recebe a descarga elétrica.
Se ainda assim for necessário, o choque pode ser dado diretamente na pessoa. No corpo fica apenas a marca do dardo.
‘Esse tipo de armamento pode ser utilizado por qualquer agente de segurança de defesa do Estado, devidamente habilitado e treinado, para poder ter o discernimento necessário para aplicá-la da forma mais correta e legal’, afirma o instrutor do curso, tenente Igor Rodrigo.
O tiro pode ser disparado de até dez metros de distância. Em caso de escolta de presos, por exemplo, os policiais podem usar dois conectores, um em cada pessoa das pontas da fila. Num único disparo, todos caem (foto).
A Secretaria Nacional de Segurança Pública entregou ao Estado 150 pistolas de choque. Até outubro serão treinados 300 policiais.
Fonte: pe360graus.com
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