Alckmin lança programa SP Contra o Crime mas esquece” de agentes penitenciários”

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O governador Geraldo Alckmin anunciou na quarta-feira (22), o programa “São Paulo Contra o Crime”, que consiste em um conjunto medidas e ações da área da segurança pública.

 

Ouça diretamente por aqui ou pela Rádio ASP, a reportagem concedida pelo presidente Daniel Grandolfo à reportagem da Rádio ASP (cuidado para não ficar com os dois players abertos).

 

 

Diversas medidas foram anunciadas, entre elas, a contratação recorde para o quadro efetivo das polícias Civil e Técnico-Científica. Está previsto a abertura de concursos públicos para o preenchimento de 129 vagas de delegados, 1.384 de investigadores, 1.075 de escrivães e 217 de agentes policiais. No caso da Polícia Científica, serão 1.865 cargos administrativos para a gestão das unidades do Instituto de Criminalística (IC) e do Instituto Médico Legal (IML).

 

Também foi lançado um convênio com o Instituto Sou da Paz, que deverá prestar consultoria para secretaria da Segurança Pública e realizar estudos que servirão para o estabelecimento de metas e meritocracia policiais para a redução dos índices de crimes.

 

O programa prevê o pagamento de bônus aos policiais que conseguirem reduzir os índices de crimes. O bônus será de R$4 mil semestrais para cada policial, no entanto, poderá chegar a R$10 mil.

 

Licitação Internacional: será aberta uma licitação internacional para a contratação de um sistema de tecnologia que integre os bancos de dados criminais das polícias Civil e Militar. Alguns representantes das duas polícias estão visitando Nova Iorque, Londres e Amsterdam com o objetivo de conhecerem os modelos de integração adotadas pelas polícias dessas cidades.

 

Agentes penitenciários “esquecidos”: mais uma vez, parece que Alckmin fez questão de “esquecer” da heroica categoria que atua dentro das unidades prisionais do Estado, em condições salariais e de trabalho precárias. Os agentes penitenciários não foram inclusos no programa “São Paulo Contra o Crime”.

 

O presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, repudiou a atitude do governador. Grandolfo encaminhou um ofício ao deputado estadual Olímpio Gomes solicitando que o parlamentar leia a mensagem no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) manifestando a insatisfação e a indignação da categoria por ter sido excluída do programa.

 

“Somente temos a lamentar pelo abandono às “traças” no qual temos sido deixados nos últimos anos. No entanto, pelo abandono, tudo indica que o Excelentíssimo governador Geraldo Alckmin ainda não entendeu que somos fundamentais para o perfeito funcionamento do sistema penitenciário”, descreve o texto.

 

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