Após decisão por desaquartelamento, PMs atacam prédio da ALE

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Além de militares, policiais civis e agentes penitenciários se juntaram a caminhada pelas ruas do Centro de Maceió, que deve terminar na porta do Palácio República dos Palmares.

Um protesto que deveria ser pacífico terminou de forma violenta no final da tarde desta terça-feira, 10, com bombas e pedras atiradas contra o prédio da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), no Centro de Maceió. Além de janelas do prédio, entre elas uma do plenário, vidros de carros de servidores da Casa também foram quebrados por manifestantes.

O protesto, que assustou os funcionários do Poder Legislativo, foi realizado por militares que participaram de uma assembleia geral da categoria na Praça Deodoro, onde, por unanimidade de votos, policiais e bombeiros militares decidiram pelo ‘desaquartelamento’ por 48 horas. Com a ação, a tropa ficará em casa e não irá aos quartéis para o trabalho .

Após a decisão tomada em assembleia, os manifestantes seguiram para o prédio da ALE, onde protestaram também pela derrubada do veto governamental ao aumento dos subsídios dos parlamentares. Os policiais chegaram a derrubar grades da Praça Dom Pedro II e ameaçaram invadir a sede do Poder Legislativo, mas foram contidos por policiais da assessoria militar.

Os deputados petistas Judson Cabral e Ronaldo Medeiros foram os únicos a descerem do plenário para tentar conversar com os militares.

O tenente Monteiro, da assessoria militar da Casa, foi um dos servidores que teve o veículo particular atingido durante o protesto. Ele disse que irá acionar os presidentes das associações de militares para ser ressarcido pelo prejuízo.
A assessoria de comunicação da ALE informou que a perícia foi acionada para avaliar os danos causados ao prédio público durante a manifestação.

Decisão

Antes do protesto em frente a ALE, os líderes militares falaram com a imprensa sobre a decisão tomada pela categoria.
‘É preocupante a questão de segurança pública do Estado. Existe uma insatisfação generalizada tanto com escalas e correções salariais quanto com estrutura das corporações. A categoria não está satisfeita com o reajuste de 5,91% dado a todos os servidores. Não queremos reajuste, só que seja pago o que já está previsto em lei, como o resíduo de 7% restante do acordo com o Governo anterior e as correções das datas bases’, afirmou o o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas, sargento Teobaldo de Almeida.

Além de militares, policiais civis e agentes penitenciários se juntaram a caminhada pelas ruas do Centro de Maceió, que terminou na porta do Palácio República dos Palmares.

Jogo

Os militares informaram que, em relação ao jogo que acontece no próximo sábado, 14, entre a seleção brasileira de futebol feminino e a seleção do Chile, os policiais irão ficar na entrada do Estádio Rei Pelé, mas não irão trabalhar.

Fonte: Alagoas 24h
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