Na segunda-feira, diretor do Complexo de Pedrinhas foi preso por facilitar fuga de presos
O Secretário da Sejap (Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária) do Maranhão, Sebastião Uchoa, entregou o cargo na manhã de terça-feira (16), segundo a assessoria de imprensa da pasta. A demissão aconteceu após uma série de fugas e mortes em presídios do Estado. A governadora Roseana Sarney nomeou, na manhã desta quarta-feira (17), o secretário de Segurança Pública do Estado, delegado Marcos Affonso Junior, para assumir interinamente a secretaria.
Uchoa estava à frente da Sejap havia um ano e seis meses. Já o novo secretário, Marcos Affonso Júnior, foi empossado como secretário de Segurança Pública em maio de 2014. O delegado tem 16 anos de carreira na Polícia Civil do Maranhão. Quando tomou posse, prometeu uma integração das forças policiais e um “combate firme à violência”.
Fugas
Um grupo de detentos conseguiu fugir do PSL I (Presídio São Luís I) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão, por volta das 4h30 desta quarta-feira (17). Segundo as primeiras informações da assessoria de imprensa da Sejap, cerca de 13 presos esparam por meio de um túnel. O Sindicato dos Agentes Penitenciários afirmam que mais de 30 detentos escaparam pelo túnel. Mais tarde, durante a manhã, os detentos do Cadet (Casa de Detenção) do complexo tentaram fugir o muro da unidade. Nenhum preso escapou, segundo a Sejap.
Polícia apura se outros servidores ajudavam nas fugas de presos no Maranhão
Na quarta-feira da semana passada (10), 36 detentos fugiram do CDP (Centro de Detenção Provisória) depois que bandidos atiraram um caminhão-caçamba contra o muro do complexo. O choque proposital abriu um grande buraco no muro de concreto, por onde os presos fugiram.
Diretor preso
O diretor da Casa de Detenção de São Luís (MA), Cláudio Barcelos, foi detido na segunda-feira (15) suspeito de facilitar a fuga de presos. Além disso, segundo a assessoria da Sejap (Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária), também está sendo apurada a hipótese de que, mediante pagamento, detentos eram autorizados a deixar a unidade irregularmente e retornar após cometerem crimes.
Fonte: R7
