Um agente de segurança penitenciária (ASP) foi agredido no final da tarde de terça-feira (24) na penitenciária de Álvaro de Carvalho, região de Marília. Por questões de segurança, preservamos o nome do ASP.
De acordo com as informações do diretor Administrativo do Sindasp-SP em Marília, Luciano Carneiro, o fato ocorreu por volta da 16h30, durante o procedimento de tranca e contagem, no raio um.
Conforme o diretor, parte dos detentos do raio 1 se negou a “ir para a tranca” e o agente penitenciário foi agredido com um chute na região abdominal. Devido à resistência, o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) de Marília foi chamado para trancar os presos nas celas. O GIR entrou na unidade às 17h30 e saiu às 18h45 deixando os detentos todos trancados. Segundo o diretor do Sindasp-SP, o raio um por enquanto permanece trancado.
Carneiro destaca que o agressão será transferido para outra unidade mas não soube informar a definição exata. Um boletim de ocorrência foi feito e o agente penitenciário agredido foi socorrido e passa bem, sem maiores complicações físicas recorrentes da agressão.
A pedido do Sindasp-SP, a penitenciária de Álvaro de Carvalho está sendo automatizada. A automatização é um processo mecânico que possibilita a abertura e a tranca das portas das celas à distância, através de um painel eletrônico. O procedimento tranca as portas das celas com dois ferrolhos de aço que travam as grades. A automatização foi projeto apresentado pelo Sindasp-SP, em janeiro de 2012, ao secretário de Estado da Administração Penitenciária, Lourival Gomes.
Em 2013, o Sindasp-SP solicitou ao governador Geraldo Alckmin, que todas as novas unidades fossem entregues já automatizadas. Na ocasião, o governador aprovou a ideia apresentada pelo presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, e determinou que, a partir de então, todas as novas unidades deveriam ser construídas automatizadas. Alckmin gravou um vídeo exclusivo para o Sindasp-SP falando sobre o assunto.
