O Sindasp-SP realizou na noite de segunda-feira (10) mais uma assembleia geral para ouvir os servidores sobre uma possível greve geral no sistema penitenciário que deverá ocorrer a partir de 10 de março, caso o governo não atenda as reivindicações da pauta 2013 da categoria.
A reunião foi realizada em frente à Penitenciária de Andradina e contou com a presença de cerca de 50 servidores. O presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, abriu a assembleia e discursou sobre o andamento da negociação com o governo.
Grandolfo lembrou que esteve com o governador Geraldo Alckmin no dia 31 do mês passado durante a inauguração do sistema de bloqueadores de telefonia celular na P2 de Venceslau e cobrou uma posição em relação à categoria. Alckmin disse que receberia Grandolfo para uma audiência. De acordo com o prazo estipulado pelo governador, essa semana ele deverá receber o presidente no Palácio dos Bandeirantes. Vale ressaltar que Grandolfo cobrou o governo e que esse prazo estipulado foi prometido pelo próprio governador. O Sindasp-SP apenas está repassando a informação aos servidores e espera que o prazo seja cumprido.
Após seu discurso, Grandolfo abriu espaço para que os servidores se manifestassem sobre a possibilidade de greve geral. Depois de ouvir a categoria, Grandolfo colocou a proposta de greve em votação, e a decisão foi favorável por unanimidade.
Até o momento foram realizadas cinco do total de treze assembleias gerais de greve. As reuniões acontecem em diversas regiões do Estado, de 3 a 25 de fevereiro. Nesta terça-feira (11) será a vez da assembleia em São José do Rio Preto, em frente ao Centro de Progressão Penitenciária (CPP), às 18h30. “Nós estamos fazendo a parte do sindicato, é fundamental que também cada servidor faça a sua parte e participe das assembleias”, disse Grandolfo.
O sindicato permanecerá realizando as assembleias gerais e caso o governo chame para uma negociação, a proposta será apresentada em assembleia geral para que os servidores decidam sobre a aceitação ou não.