A um mês das Olimpíadas 2016, o governo brasileiro deu início à operação integrada de segurança pública do evento, que tem a coordenação do Ministério da Justiça e Cidadania (MJC), por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge).
O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, afirmou, nesta terça-feira, no Rio de Janeiro, que o efetivo deslocado para a capital fluminense será suficiente para garantir a segurança dos Jogos. Segundo ele, todos da Força Nacional, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, que foram convocados, estarão em seus postos até 23 de julho.
“Garanto que temos todo o efetivo necessário para as funções que nos foram atribuídas, que são, exatamente, a segurança interna dos eventos, a segurança patrimonial e a segurança perimetral”, explicou.
Chegada da Força
Em cerimônia realizada nesta terça-feira (5), no Parque Olímpico da Barra, parte do efetivo da Força Nacional de Segurança Pública assumiu as áreas de competição das Olimpíadas. A Força é composta por policiais militares, civis e bombeiros de todos os estados e do Distrito Federal.
Também foi ativado hoje o Sistema Integrado de Comando e Controle (SICC), que irá coordenar os trabalhos de segurança pública, defesa civil e ordenamento urbano.
Reforço
O estado de São Paulo irá contribuir com mil policiais militares, solicitados por Moraes ao governador Geraldo Alckmin. Todo o trabalho dos agentes de segurança nacional será coordenado e integrado com o da polícia do Rio de Janeiro.
Moraes falou sobre a liberação de R$ 2,9 bilhões em crédito suplementar que o governo federal destinou ao Rio de Janeiro. A medida foi tomada pelo presidente Michel Temer para que o estado resolvesse suas pendências com os profissionais de segurança pública com salários atrasados.
O ministro da Justiça disse que, ainda nesta semana, os policiais militares devem ter a primeira parcela do RAS (Regime Adicional de Serviço) quitada e o pagamento de horas extras normalizado.
Moraes também afirmou que não há probabilidade de ataque terrorista no Brasil durante os Jogos do Rio de Janeiro. Segundo ele, as agências nacionais e internacionais estão trabalhando com todos os mecanismos modernos de inteligência, de prevenção, de troca de informação e de rastreamento, e detectaram que não há probabilidade.
Videoconferência
A cerimônia de início da operação de segurança dos Jogos reuniu, além de Moraes, o secretário extraordinário de Segurança para Grandes Eventos, Andrei Rodrigues, e autoridades de mais de 20 instituições de segurança pública e defesa civil envolvidas na operação integrada dos três níveis de governo. Estiveram presentes parceiros privados, como o Comitê Organizador Rio 2016.
Na ocasião, foi realizada videoconferência com as autoridades de segurança dos estados cujas capitais sediarão partidas do futebol olímpico (Belo Horizonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo).
Fonte: Ministério da Justiça e Cidadania
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Imprensa Sindasp-SP