Profissionais de Blumenau aderiram às paralisações que ocorrem no Estado todo há três semanas
BLUMENAU – Depois de três semanas de paralisações de agentes prisionais e monitores em unidades prisionais do Estado, sexta-feira foi a vez dos presídios de Blumenau e Rio do Sul e do Centro de Internação Provisória (CIP) São Lucas, em São José, reivindicarem aumento de salário e melhoria nas condições de trabalho. Em Blumenau, só o serviço de atendimento básico foi mantido. Cinco agentes ficaram no plantão para atender mais de 700 detentos.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Santa Catarina (Sintespe), Mário Antônio Silva, o governo se mantém distante das negociações.
? Tudo começou com a falta do benefício do risco de vida em setembro. Queremos melhorias nas condições de trabalho e no aumento do vale-refeição, que hoje é de R$ 132. O valor está congelado desde 2000. Em um mês, o governo não se manifestou ? conta.
Na Capital, já houve paralisações no Centro de Triagem do Estreito e na Penitenciária. A primeira registrada na Grande Florianópolis foi em São Pedro de Alcântara, dia 9. Na próxima quarta-feira, durante uma assembleia, a categoria deve decidir se entra em greve a partir do dia 4 de novembro.
Diretor do Departamento de Administração Prisional (Deap), Hudson Queiroz diz que o risco de vida foi cortado pela avaliação de uma auditoria, mas o governo estadual já fez um pagamento suplementar do benefício para os agentes. Hudson destacou ainda que até o fim do ano o Estado deve concluir o plano de cargos e salários.
Fonte: Jornal de Santa Catarina
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