Um veículo caiu em uma valeta na estrada municipal Sinindu, que dá acesso à Penitenciária de Mairinque, no último sábado (25). A estrada ainda não está asfaltada e o Sindasp-SP já pediu providências sobre as péssimas condições junto à Prefeitura e Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Um ofício foi encaminhado, em 14/8, pelo presidente Sindasp-SP, Valdir Branquinho e pelo diretor Administrativo da Sede Regional de Sorocaba, Wellington Rocha.
Em resposta ao pedido do Sindasp-SP, o secretário enviou ofício informando que esteve reunido em 9/8 com o Secretário-chefe da Casa Civil, Maurício Pinto Pereira Juvenal, onde solicitou as providências para a pavimentação da estrada de acesso à Penitenciária de Mairinque. “Em face disso, encaminhe-se o presente pedido àquele Secretário, para as providências que julgar necessárias”, descreve o ofício do secretário ao Sindasp-SP. Já a Prefeitura, apenas enviou a mensagem via e-mail dizendo que o ofício foi encaminhado para Secretaria de Obras.
Inaugurada em março de 2015, com um trajeto de terra de aproximadamente um quilômetro e meio, do início até unidade, os cerca de 190 funcionários vivem situação difícil para chegarem ao trabalho, o que também pode gerar prejuízos com seus veículos. Na estrada também transitam moradores de três bairros da área rural.
Um vídeo cedido ao Sindasp-SP, encaminhado pelo diretor Regional de Sorocaba, mostra a dificuldade que os veículos encontram para transitar no local. Um dos veículos acabou caindo na valeta da estrada.
As dificuldades são tantas que um morador cedeu um terreno para os funcionários deixarem os carros e evitar que os veículos fiquem à beira da estrada. Outro morador do local disse que vive na região há 40 anos e que pensou que com a construção da penitenciária a situação iria melhorar, mas não foi o que ocorreu destacou.
Segundo informações da SAP, a unidade tem capacidade para 847 detentos, no entanto, a população atual é de 1.552, o que aponta a superlotação da penitenciária.
O Sindasp-SP vai continuar acompanhando o desenrolar dos fatos para comunicar os funcionários da unidade prisional.
