O presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, e o Diretor de Comunicação, Ismael Manoel, estiveram reunidos na tarde desta segunda-feira (25) com o secretário de Estado da Casa Civil, Edson Aparecido, para tratar do projeto de redução das classes da categoria dos agentes de segurança penitenciária (ASP).
O projeto elaborado pelo sindicato pede a reestruturação da carreira dos ASPs reduzindo o número de classes da categoria, que poderá passar de 8 para 6, ou ainda de 8 para 7, conforme o governo resolver conceder.
O presidente do Sindasp-SP está empenhado na luta por essa conquista para a categoria e não tem medido esforços para cobrar do governo. Durante a reunião com o secretário da Casa Civil, Grandolfo falou da importância da redução das classes para categoria e solicitou a Edson Aparecido a possibilidade de agilizar a aprovação do projeto junto ao governador.
O secretário destacou que existe a possibilidade de uma definição ainda essa semana ou na próxima. Embora o projeto do Sindasp-SP solicite a redução de duas classes, poderá até mesmo ocorrer a redução de apenas uma classe.
Por enquanto, a postura do Sindasp-SP será aguardar uma definição do governo que deverá ocorrer até a próxima semana. “Somente após uma resposta concreta do governo é que nos manifestaremos e, caso seja negativa, chamaremos uma Assembleia Geral para que a categoria defina os rumos a serem tomados”, disse o presidente.
Vale lembrar que o projeto foi entregue ao secretário Lourival Gomes durante audiência na SAP em 8/10/2013. Na oportunidade, Gomes disse que se reuniria com os secretários da Gestão Pública, Davi Zaia, da Casa Civil, Edson Aparecido e da Fazenda, Andrea Sandro Calabi, para uma análise e, em seguida, seria entregue ao governador e encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp).
Ainda durante a reunião com Edson Aparecido, Grandolfo aproveitou para pedir o auxílio-alimentação seja concedido exatamente da mesma forma como foi para a Polícia Militar (PM). O secretário disse que apresentará a proposta ao governador. “Durante a conversa senti que existe a possibilidade”, disse Grandolfo à reportagem do Sindasp-SP.
