Nesta sexta-feira (30), as centrais sindicais, federações e sindicatos preparam atos e manifestações em todo o país em protesto contra as reformas trabalhista e previdenciária. O objetivo dos manifestos é alertar o governo de que a classe trabalhadora não vai aceitar as mudanças previdenciárias e trabalhistas propostas pelo governo federal e que prejudicam os trabalhadore.
De acordo com publicação no site da Força Sindical, o presidente da central e deputado federal, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, disse em nota divulgada à imprensa, que a “intenção é protestar por mudanças nas reformas trabalhista e da Previdência Social elaboradas pelo governo, de modo que elas deixem de suprimir direitos sociais e não penalizem os trabalhadores, que tanto fizeram e fazem pelo desenvolvimento do País. É muito importante que os trabalhadores de todas as entidades filiadas intensifiquem esta luta, cruzando os braços e realizando manifestações em repúdio aos textos apresentados sobre as reformas. Nosso objetivo é pressionar o governo e sensibilizar parlamentares e a sociedade quanto à importância da manutenção dos direitos sociais, duramente conquistados”.
Ainda segundo o site da Força, o secretário-geral João Carlos Gonçalves, o Juruna, também falou sobre as manifestações. “Vamos negociar sempre que for possível para impedir a retirada de direitos. No dia 30 não terá greve geral, mas manifestações e atos, por todo o País, de acordo com a força de cada Central”, disse.
Em Presidente Prudente, onde está localizada a sede estadual do Sindasp-SP, de acordo com o diretor regional da Força, Ceará, haverá uma concentração na Praça 9 de Julho, às 9h. Segundo Ceará, o trajeto da caminhada ainda não foi definido.
Ontem à noite (quarta-feira, 28), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) aprovou o projeto da reforma trabalhista (PLC 38/2017). Foram 16 votos a favor e 9 contra o relatório do senador Romero Jucá (PMDB-RR). Houve apenas uma abstenção. A CCJ também aprovou um requerimento de urgência para a votação da matéria no Plenário do Senado. Antes da votação do relatório, o senador Romero Jucá, líder do governo, leu uma carta do presidente Michel Temer, pedindo a aprovação do texto.