Cerca de 90% do comércio concorda com novos presídios em Pacaembu

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Segundo levantamento da Associação Comercial de Pacaembu, cerca de 90% dos proprietários de estabelecimentos comerciais concordam com a instalação de mais duas penintenciárias de regime fechado na cidade, já planejadas pelo governo estadual e em fase de consulta para encontrar terrenos adequados.

 

A informação é do presidente da associação, Wilson Pereira da Silva.  A consulta foi feita pessoalmente por funcionários durante as últimas semanas. Na manhã deste sábado (23), serão colhidas assinaturas para documentar a aceitação. “A previsão é de que R$ 1,5 milhão sejam inseridos no comércio de forma direta [vendas e empregos] e indireta [serviços]”, comenta.

 

A expectativa é a de que antigos moradores da cidade retornem para aproveitar o crescimento da economia local. “Sem contar os setores de moradia e transporte, que devem crescer”. Ao todo, são registrados cerca de 200 estabelecimentos no município.

 

Ainda segundo ele, a concordância não quer dizer apoio. “Alguns preferem a instalação de indústrias, porém aceitam os presídios por saberem de benefícios que vão ter”, comenta.

 

Este é o caso do proprietário de loja de presentes, Osmar Cordeiro de Araújo. “Se é para o bem da população, nós aceitamos. Dou nota 6,5 para esta decisão”, afirma. Ainda segundo ele, o município se tornou mais movimentado com a instalação de uma penitenciária e um Centro de Progressão Penitenciária (CPP) já existentes na cidade.

 

A funcionária de uma loja de roupas, Márcia Regina Gomes dos Santos Souza, espera que as oportunidades surgidas com a instalação dos presídios sejam destinadas para os moradores de Pacaembu. “Se isso der chance para eles, será bom para a cidade”, afirma. Ela ainda destaca que notou acréscimo no movimento de supermercados, que estão mais cheios após a chegada dos presídios já presentes.

 

Segundo a Prefeitura, falta apenas a definicação dos terrenos pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) dos terrenos, já que os primeiros escolhidos se tratavam de Áreas de Preservação Permanente (APP). Após isso, o prefeito Marco Maciel deve fazer uma audiência pública para saber a opinião da população sobre o assunto.

 

Fonte: G1

 

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