Com cinco agressões em nove dias, Sindasp volta a cobrar automatização de todas unidades do Estado

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Mais dois agentes de segurança penitenciária (ASPs) foram agredidos por detentos na última quinta-feira (11) enquanto realizavam as atividades em seus locais de trabalho. Os servidores, lotados nos Centros de Detenção Provisória (CDPs) de São Bernardo do Campo e II de Guarulhos, se juntam a lista que já contava com trabalhadores das penitenciárias de Casa Branca e Itirapina e do Centro de Ressocialização de Limeira e que também foram alvo de sentenciados desde o início de fevereiro.

 

Os recentes casos de agressões contra servidores são o estopim para o Sindasp-SP voltar a cobrar a automatização de todas as unidades prisionais do Estado, com prioridade para aquelas onde ASPs foram atacados.

 

 

A automatização das unidades é uma luta do Sindasp-SP há mais de cinco anos e tem como principal objetivo evitar o contato entre detentos e agentes de segurança penitenciária (ASPs) que em diversas situações resulta em agressões por parte dos sentenciados aos servidores.

 

Como funciona: A automatização é um processo mecânico que dá a possibilidade de abrir e fechar as portas das celas à distância, através de um painel eletrônico composto por botões, um para cada cela, e lâmpadas de led, que se acendem a cada abertura de portão.

 

O mesmo procedimento ocorre para fechar as portas, contando com dois ferrolhos de aço que travam as grades, tudo em aproximadamente sete segundos. Caso alguém fique entre a porta e o batente, ela volta a se abrir automaticamente.

 

 

Novas unidades já são construídas automatizadas: Desde 22 de novembro de 2013, todas as novas unidades construídas no estado são automatizadas. O pedido foi feito pelo presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, ao governador Geraldo Alckmin, durante a inauguração do CDP de Riolândia. Na ocasião, o governador aprovou a ideia do presidente e determinou que, a partir de então, todas as novas unidades deveriam ser construídas automatizadas.

 

Até o último dia 18/01, segundo a Secretaria de Administração Penitenciária, um total de 42 unidades prisionais e um Anexo de Detenção Provisória (ADP) já foram automatizadas, outras dez prisões estavam em processo de automação e 17 presídios já foram aprovados e também passarão pelo processo.

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