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Diretor de presídio de Mongaguá é investigado por suspeita de corrupção

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Um funcionário do Centro de Progressão Penitenciária (CPP) Dr. Rubens Aleixo Sendin, em Mongaguá, é investigado pelo desvio de materiais e de combustível do presídio. Além de ser afastado do cargo de diretor do Centro Administrativo, ele foi transferido de unidade na última sexta-feira.


O suposto caso de corrupção é investigado pela Polícia Civil. Inquérito foi instaurado no 2º DP de Mongaguá para apurar o crime, em tese, de peculato (furto, apropriação indébita ou desvio de dinheiro, ou qualquer bem, cometido por funcionário público em razão do cargo). O delito é punível com reclusão de 2 a 12 anos.

No âmbito administrativo, o caso é apurado pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Por meio de nota oficial, divulgada ontem por sua assessoria de imprensa, a SAP disse que esse procedimento “corre em caráter sigiloso” e que só se manifestará ao final da apuração para não prejudicar o andamento da investigação.

Porém, A Tribuna apurou que o investigado é um agente de segurança penitenciário concursado, que exercia atribuições de diretor administrativo. Em razão do cargo de confiança, o averiguado possuía uma espécie de cartão corporativo, para aquisição de combustíveis para veículos da frota da unidade prisional, em um posto devidamente credenciado.

No entanto, o acusado teria abastecido diversas vezes o próprio veículo fazendo uso do cartão corporativo. Também valendo-se do cargo de direção, ele ainda teria desviado materiais de escritório e de limpeza pertencentes ao Estado, que estavam estocados no almoxarifado do CPP de Mongaguá, único de regime semiaberto da região.

Depoimentos confirmam

Levantamentos preliminares feitos pela direção do Núcleo de Finanças do presídio apontam que esses materiais foram levados para uma escola de informática situada em Agenor de Campos, em Mongaguá, da qual o averiguado seria professor. 
Os abastecimentos irregulares de combustível já foram confirmados por meio de depoimentos prestados por dois funcionários do posto.

As supostas irregularidades foram comunicadas na terça-feira da semana passada à delegada Selma Santana Rodrigues. Ela determinou a elaboração de boletim de ocorrência para apurar o crime de peculato e quantificar os prejuízos que o Estado teria sofrido. 

A unidade para a qual o averiguado foi transferido fica em São Vicente. A remoção foi publicada no Diário Oficial do Estado.

 

Fonte: A Tribuna

 

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