O presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, o Diretor de Comunicação, Ismael Manoel, e o Diretor Administrativo Regional de Taubaté, Ricardo Alexandre Silva, estiveram reunidos na manhã desta quinta-feira (19) com o Coordenador das Unidades Prisionais da Região do Vale do Paraíba e Litoral (Corevali), Luiz Henrique Righeti.
O objetivo da reunião foi apresentar diversos problemas relatados por funcionários, que vêm ocorrendo nas unidades da Baixada, Taubaté e também no Vale do Paraíba. A reunião entre os diretores e o coordenador visou buscar condições para que os problemas sejam solucionados.
Entre os problemas, foi discutido com Righeti a grave questão da alimentação dos funcionários do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Suzano. De acordo com as informações relatadas à reportagem do Sindasp-SP (que por direito manterá o sigilo da fonte), a alimentação que é servida por uma empresa na unidade está sem condições de consumo.
Segundo a fonte, a alimentação chega ao ponto de ter cheiro de podre. “Carne e feijão são servidos estragados”, disse o funcionário à reportagem. A empresa está localizada em lado oposto ao CDP e a distância pode estar prejudicando a entrega, tendo em vista que muitas vezes o alimento chega por volta das 16h na unidade, relata o funcionário.
Questionado pela reportagem se houve algum caso de problemas de saúde com funcionários em virtude das péssimas condições da alimentação, o servidor destacou que ocorreu um final de semana onde todos os funcionários passaram mal. “Agora os funcionários estão trazendo a alimentação de casa, pois o alimento servido na unidade não tem condições nenhuma de ser consumido”, disse o funcionário.
De acordo com a fonte, o fato foi comunicado ao Diretor Administrativo do CDP, que é o responsável pela alimentação, mas a resposta é sempre a mesma: “Estamos comunicando a empresa”, repete sempre o diretor.
O problema discutido pelos diretores do Sindasp-SP com Righeti e o coordenador prometeu verificar o que está acontecendo para tomar providências. A reportagem do Sindasp-SP vai acompanhar o desenvolvimento do fato.