Diretores e filiados do Sindasp participam do movimento greve geral contra reformas da Previdência e Trabalhista

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Em Presidente Prudente, onde está a sede estadual do Sindasp-SP, o movimento teve início às 7h e terminou às 11h. A concentração dos manifestantes foi na rotatória da Avenida Manoel Goulart, em frente ao Museu Municipal, de onde saiu uma marcha rumo ao centro passando pelo calçadão.

Estiveram presentes representantes de várias instituições sindicais, movimentos sociais, estudantes da Unesp e da sociedade em geral. O Sindasp-SP foi o único sindicado do sistema penitenciário que esteve presente para defender os agentes penitenciários.

“Estamos aqui para protestar contra as reformas da Previdência e Trabalhista, além da Lei da Terceirização. Pela primeira vez ocorre um movimento unificado entre as centrais sindicais, federações e sindicatos das mais diversas categorias de trabalhadores. É um momento que nós temos para mostrarmos nossa indignação contra essas reformas que apenas prejudicam os trabalhadores”, disse o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo.

“Hoje também estamos realizando a operação legalidade em todas as unidades prisionais. A operação legalidade serve de padrão para obedecer às normas legais do exercício das nossas atividades. Por exemplo, a escolta não é atribuição dos agentes penitenciários, portanto, não vamos fazer aquilo que não faz parte de nossas atividades”, destacou Grandolfo.

SINDASP EM BRASÍLIA DIA 1º

Sindasp levará ônibus para Brasília e agentes penitenciários ficarão acampados para cobrar inclusão nas regras especiais concedidas aos policiais civis na reforma Previdência

O ônibus sairá da sede estadual de Presidente Prudente na segunda-feira (1º) às 22h. Interessados devem entrar em contato urgente com o Sindasp-SP

Os agentes de segurança penitenciária (ASP) ficaram de fora das regras especiais concedidas aos policiais civis, com idade mínima de 55 anos, no relatório da reforma da Previdência, tratada na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/16. O relatório foi apresentado pelo relator, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) no último dia 19, na comissão especial, e deverá ser votado a partir do dia 2 de maio.

Tendo em vista o descaso do governo com a categoria, o Sindasp-SP irá mais uma vez levar seus filiados para Brasília-DF para cobrar do governo que os agentes penitenciários também tenham os mesmos direitos das regras especiais dos policiais ou que fiquem de fora da reforma da Previdência.

Um ônibus sairá na segunda-feira (1º), às 22h, da sede estadual do Sindasp-SP em Presidente Prudente rumo a Brasília-DF com previsão de chegada para terça-feira (2) às 12h. Os agentes penitenciários participarão de manifestações no Congresso Nacional e ficarão acampados na Esplanada dos Ministérios para cobrarem a inclusão da categoria nas mesmas regras especiais dos policiais.

De acordo com o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, os servidores permanecerão em Brasília até a serem votação, que poderá ocorrer entre terça e quinta-feira. Caso não ocorra a votação até quinta-feira (4), às 18h o ônibus retornará a Presidente Prudente. “Vamos acampar em Brasília e resistirmos até a votação”, disse Grandolfo.

O presidente da comissão, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), disse ontem que pretende terminar a lista de inscritos na terça-feira (2) e votar o substitutivo até quinta-feira (4).

Os interessados em garantir um lugar gratuitamente no ônibus deverão manter contato com a máxima urgência com o funcionário do Sindasp-SP Aléx, (18) 99710-0383. “Resta pouco tempo para nos organizarmos até segunda-feira, então peço que os filiados liguem o mais rápido possível e façam a inscrição na lista do ônibus”, destacou o presidente do Sindasp-SP.

O Sindasp-SP pede que aqueles que forem a Brasília levem colchonetes e cobertas, as barracas serão disponibilizadas pelo sindicato e pela Febrasp (Federação Brasileira dos Servidores Penitenciários).

O ônibus sairá de Presidente Prudente, passando por São José do Rio Preto. Os filiados da região de Prudente deverão se locomover até a sede estadual.

 “Estão fazendo um verdadeiro massacre contra os agentes penitenciários. Já fomos proibidos de fazer greve, estamos indo para o quarto ano sem reposição salarial e o governo já disse não vai dar nada esse ano. Ou a categoria acorda, ou nós vamos chorar lágrimas de sangue nos próximos anos”, desabafou o presidente.

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