Durante visita do governador Geraldo Alckmin a Bragança Paulista, nesta semana, em que foram anunciados o Poupatempo e investimentos na ordem de aproximadamente R$ 850 milhões na região bragantina, o governador também comentou sobre a questão do fechamento das cadeias públicas vinculadas à Secretaria de Segurança Pública (SSP). Segundo Alckmin, essa medida ajudará nas investigações da Polícia Civil.
Na região da seccional de Bragança Paulista há três cadeias públicas ligadas à SSP, são elas: Piracaia e Serra Negra (masculinas) e Amparo (feminina). A intenção do governador é que os presos sejam diretamente removidos aos Centros de Detenção Provisória (CDPs) ou penitenciárias, estas sob o comando da Secretaria de Administração Penitenciária.
Durante a vista à cidade, Alckmin foi questionado pelo BJD sobre o assunto. Segundo ele, o Estado não quer mais presos em cadeias de delegacia ou Distritos Policiais (as cadeias públicas administradas pela SSP). “Geralmente as cadeias são superlotadas e atrapalham as investigações da Polícia Civil.
Nossa meta é zerar presos nos DPs e colocá-los na Penitenciária. Por isso a necessidade de fazer penitenciárias”, em resposta à instalação ao presídio em Bom Jesus dos Perdões.
Segundo Alckmin, São Paulo tinha 30 mil presos em delegacias, hoje tem aproximadamente 5 mil, destes 1.400 mulheres e 3.800 homens. “Nossa intenção é fazer isso até o início do ano que vem”, finalizou o governador.
Com essa medida, o estado de São Paulo será o primeiro estado brasileiro a zerar o número de presos em cadeias públicas (delegacias).
Segundo a SSP, existe um plano de expansão de presídios do governo do estado, que inclui a construção de 49 CDPs e penitenciárias, para desafogar as delegacias.
Fonte: Bragança Jornal Diário
