No último dia 8 o governador Geraldo Alckmin enviou à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) o Projeto de Lei Complementar 8/2013, que incorpora o Adicional de Local de Exercício (ALE) ao salário-base da categoria. Nos últimos anos, o ALE fez parte de todas as pautas de reivindicação elaboradas pelo sindicato para a categoria.
Em parceria com o Sindasp-SP, o deputado estadual Olímpio Gomes apresentou junto ao PLC de Alckmin a Emenda nº 20, pedindo que os vencimentos dos Policiais Civis, Policiais Militares e Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) sejam calculados com 100% do ALE. A Emenda pede ainda que o cálculo dos vencimentos dos Agentes de Escolta e Vigilância Penitenciária (AEVP) sejam feitos com 100% da Gratificação de Atividade de Escolta e Vigilância penitenciária (GAEV).
Nos últimos anos o deputado Olímpio Gomes esteve presente e atuante nos projetos que envolveram os interesses da categoria, tornando-se um parceiro fundamental na defesa dos direitos dos ASP’s e AEVP’s, por meio do Sindasp-SP.
No próximo dia 8 (a confirmar), o deputado deverá estar presente na reunião das Diretorias Executiva e Regionais do Sindasp-SP, comprovando ainda mais a parceria e a confiança dos servidores penitenciários.
No entanto, nas próximas eleições, Olímpio Gomes não mais sairá candidato a deputado estadual, e sim federal. Com isso, uma lacuna ficará aberta. O maior apoiador do Sindasp-SP e da categoria na Alesp não mais estará lá para defender os direitos e interesses da mesma.
Sem a presença do deputado Olímpio Gomes na Alesp, a categoria ficará carente de apoio político nas incansáveis lutas por melhorias, tanto no exercício das funções quanto na valorização pessoal e salarial, tendo em vista o descaso do governo para com quem arrisca a vida diariamente nas unidades prisionais.
Tais motivos são mais que suficientes, justificáveis e necessários, para que a categoria se una e conquiste um espaço ainda maior na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
Tal conquista levará enfim à tão sonhada valorização, reconhecimento e respeito, mas não sob a forma de mendicância, e sim por direitos adquiridos e conquistados!
Não há mais como negar, é preciso que a categoria se faça respeitar, caso contrário, será sempre esquecida e ficará a mercê da boa vontade do governo, que há anos despreza os heróis da Segurança Pública.