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Forças de segurança recebem treinamento antiterrorismo para Jogos Rio 2016

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O ataque de gás sarin no Metrô de Tóquio; o massacre escolar de Columbine e o atentado de 11 de setembro de 2011 serviram de parâmetro para as discussões

 

O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos (Sesge) e a Polícia Federal, juntamente com a Embaixada dos Estados Unidos promoveram capacitação para 70 profissionais das áreas operacionais das forças de segurança para os Jogos Rio 2016, na última semana. O curso foi realizado pelo Escritório de Assistência Antiterrorismo (ATA) da Secretaria de Segurança Diplomática do Departamento de Estado Americano.

 

A finalidade foi aperfeiçoar os níveis de habilidade dos primeiros socorristas quanto à preparação, execução e gestão de resposta inicial a incidentes terroristas. Durante toda a semana foi ministrado para policiais militares, civis e bombeiros o curso Primeira Resposta a Incidentes Terroristas com aulas teóricas e exercícios práticos, que envolveram estudo de casos, além da conscientização quanto a possíveis ataques e tomada de decisão.

 

O treinamento foi realizado em nove módulos, que abordaram as ameaças terroristas com uso de explosivos e materiais de contaminação química, biológica e nuclear. Os agentes da ATA forneceram treinamento e assistência aos profissionais que atuarão nos Jogos Rio 2016. A vivência do ataque de gás sarin no Metrô de Tóquio, em 1995; o massacre escolar de Columbine, em 1999, e o atentado de 11 de setembro de 2011, em Nova York, serviram de parâmetro para as discussões.

 

Descrevendo táticas e técnicas e explorando as lições aprendidas em cada um dos eventos, eles mostraram a importância do treinamento constante, da coordenação e comunicação entre as agências envolvidas, além da necessidade de equipamentos específicos e gestão diante dos incidentes.

 

“Uma das vertentes de atuação da Secretaria Extraordinária de Segurança para Grandes Eventos na capacitação é a cooperação internacional. E a cooperação com os norte-americanos foi uma das que tiveram o mais extenso programa, com o foco voltado para as ações antiterrorismo”, explica o diretor de Projetos da Sesge, Felipe Tavares Seixas. Ele acrescenta  que apesar de o Brasil não ter um  histórico de atentados, o fato de sediar os Jogos Olímpicos faz com que isso seja uma possibilidade. “E precisamos estar preparados. Por isso, é importante que possamos nos valer das melhores experiências internacionais”, declarou o diretor.

 

A previsão é de que no biênio 2015/16 sejam capacitados 7.674 profissionais – sendo 5.636 policiais militares, 2.038 policiais civis, além dos agentes convidados de outras instituições – em áreas que incluem análise de risco, controle de massa, segurança turística e idiomas.

 

Fonte: Ministério da Justiça

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