GIR CONTROLA PRINCÍPIO DE MOTIM NA PENITENCIÁRIA DE MARTINÓPOLIS

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Na tarde da última segunda-feira (27), dezenas de presos iniciaram tumulto após se recusarem a entrar na tranca. Nenhum policial penal se feriu na ação.

O Grupo de Intervenção Rápida (GIR) conseguiu conter um princípio de motim iniciado por presos do raio 4 da Penitenciária de Martinópolis, na região oeste do Estado.

Dezenas de sentenciados haviam se conturbado no início da tarde, quando se recusaram a ir para a tranca. Eles usaram colchões amarrados nas gaiolas para dificultar a entrada dos policiais penais, além de transformarem cabos de vassoura em estacas para tentar atacar os servidores. 

Munidos de cães treinados e de outros equipamentos de controle do tumulto, cerca de 110 membros do GIR de três diferentes unidades prisionais da região – Assis, Caiuá, Presidente Venceslau e Paraguaçu Paulista, além de Martinópolis – acessaram a penitenciária e iniciaram o trabalho de contenção, que foi ágil, eficaz e felizmente terminou sem nenhum servidor ferido.

Os presos envolvidos no motim foram recolhidos para suas celas, revistados e submetidos a uma blitze para que fossem encontrados outros objetos ilegais, entre elas outras possíveis armas de fabricação caseira semelhantes às utilizadas no motim. Ao menos 19 sentenciados foram transferidos para outros estabelecimentos penais.

A Penitenciária de Martinópolis está superlotada atualmente, contando com uma população de 1.269 presos, apesar de ter capacidade para somente 872, de acordo com dados oficiais da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP).

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