Governo apenas renovará agentes temporários de cadeia no Paraná

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O governo do Paraná pretende contratar temporariamente mais de mil agentes de cadeia pública, para atuar em presídios, cadeias e delegacias de nove regiões do estado. As contratações, no entanto, não significam aporte no número de servidores. Os novos trabalhadores vão apenas substituir os agentes temporários que hoje trabalham no sistema e cujo contrato está para terminar.

O edital do processo seletivo simplificado foi lançado nesta segunda-feira (4), pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). Segundo o documento, a governo pretende contratar até 1.156 profissionais – 982 homens e 174 mulheres. A seleção será feita por meio de análise de currículo e prova de títulos. A expectativa é de que os contratados comecem a trabalhar em 21 de julho. O contrato terá duração de um ano e poderá ser prorrogado por mais um.

 

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As vagas serão distribuídas entre as seguintes regiões administrativas: Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Cornélio Procópio, Maringá, Umuarama, Cascavel e Francisco Beltrão. As inscrições podem ser feitas gratuitamente pelo site da Sesp. O salário é de R$ 1.447,65, para 40 horas semanais de trabalho.

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“Não resolve”, diz sindicato

O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) emitiu nota, em que afirma que a contratação de 1.156 agentes temporários “não resolve a falta de efetivo de trabalhadores”. Segundo a entidade, o Paraná tem 3,2 mil agentes penitenciários de carreira – contratados mediante concurso público – e 1,1 mil agentes de cadeia contratados via PSS, “muitos dos quais, lotados nas cadeias”.

Segundo o sindicato, “a contratação anunciada vai apenas substituir os atuais temporários, cujo contrato vence em julho”. O Sindarspen reconhece o que chama de “esforço da atual gestão em tentar resolver anos de abandono do sistema penitenciário”, mas destaca que “essa contratação não significa uma melhora na atual situação carcerária do Paraná, pois não haverá aumento no número de trabalhadores”.


Fonte: Gazeta do Povo

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