Governo cede pressão da categoria, chama Sindasp para negociar, mas greve terá início normalmente na segunda-feira

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Na tarde de ontem, quinta-feira (6), o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, recebeu um comunicado do governo, através do secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes, convidando o Sindasp-SP para uma reunião de negociação salarial. O comunicado somente não foi divulgado anteriormente pelo Sindasp-SP para não desmobilizar a categoria.

 

O objetivo do governo na reunião é apresentar uma proposta frente às reivindicações feitas pelo Sindasp-SP, desde janeiro de 2013, em nome da categoria dos agentes de segurança penitenciária (ASP).

 

Apesar de diversas manifestações, tentativas de negociação e de cinco reuniões entre Grandolfo e o governador Geraldo Alckmin, além dos secretários da Administração Penitenciária, Gestão Pública, Fazenda e Casa Civil, o governo não atendeu as reivindicações da pauta 2013 da categoria. Desta forma, após a realização de quatorze assembleias, a categoria decidiu decretar greve geral no sistema penitenciário do Estado de São Paulo.

 

A reunião com o governo será realizada na terça-feira (11), às 10h, com representantes das Secretarias de Planejamento e Casa Civil. O encontro acontece no Palácio dos Bandeirantes, na sala da Secretaria de Planejamento.

 

POSIÇÃO DO SINDASP PARA A CATEGORIA

 

Greve mantida: De acordo com o presidente do Sindasp-SP, a greve está mantida normalmente para segunda e terça-feira, no mínimo. Vale lembrar que a greve é legítima e que a categoria não se deve deixar levar por pessoas que têm a missão de desmobilizar os servidores e impedir a greve, mesmo que, aparentemente, tentem passar a impressão de que defendem a categoria.

 

Após a reunião com o governo: o Sindasp-SP participará da reunião para ouvir a proposta que deverá ser apresentada pelo governo, no entanto, nenhuma decisão será tomada sem antes consultar a categoria. Assim como a legitimidade da greve foi decretada através de assembleias que ouviram os servidores, da mesma forma, para aceitar ou rejeitar qualquer proposta do governo, a categoria será consultada. “É a categoria quem decidiu pela greve, e ela também quem deverá aceitar ou não o que o governo deverá propor na terça-feira”, disse o presidente Grandolfo.

 

Novas Assembleias Gerais: Já estão convocadas novas Assembleias Gerais para a próxima terça-feira (11), a partir das 18h, nos mesmos locais onde aconteceram as assembleias anteriores. Os Diretores Administrativos Regionais do Sindasp-SP estarão nos locais para realizarem as reuniões com os servidores e apresentarão a proposta do governo. Os servidores votarão e decidirão a favor ou contra a proposta. Se em sua maioria a proposta for aceita, a greve chegará ao fim, no entanto, se for rejeitada, a greve continua por tempo indeterminado. Confira a tabela abaixo:

 

 

Publicação nas unidades: o governo ordenou a fixação de um comunicado em todas as unidades prisionais, informando que haverá a reunião na terça-feira (11) com o Sindasp-SP. O comunicado comprova as assembleias realizadas pelo Sindasp-SP e o fato de a categoria ter decretado greve geral tiveram efeito. Veja imagem abaixo:

 

 

Ninguém fez o que o Sindasp-SP fez: para defender os desejos da categoria o Sindasp-SP não mediu esforços e realizou quatorze assembleias. O que realmente importa é a vontade da categoria. De 3 a 25 de fevereiro, os diretores do Sindasp-SP rodaram o Estado inteiro e mostraram a força de um sindicato que luta por cada um dos servidores. É o Sindasp-SP fazendo a difença! E isso, mesmo que queiram, ninguém pode copiar! 

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