Governo não atende categoria e Sindasp decide realizar assembleias regionais para que servidores apontem os rumos

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Depois de um ano inteiro de lutas, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) não atendeu as reivindicações da pauta 2013 da categoria. Mesmo diante de diversas manifestações realizadas pelo Sindasp-SP em São Paulo, tanto na Avenida Paulista quanto em frente ao Palácio dos Bandeirantes, o governo não atendeu e mais uma vez desprezou os agentes de segurança penitenciária (ASP).

 

Tendo em vista o silêncio e o desprezo do governo, o Sindasp-SP decidiu realizar uma série de assembleias nas diversas regiões do Estado. O objetivo das Assembleias Regionais é discutir o desprezo do governo para com a categoria, o não atendimento às solicitações da pauta 2013, bem como tomar decisões de paralisação, greve, ou outras, caso seja necessário, e tratar da pauta de reivindicações 2014.

 

As assembleias serão realizadas entre os dias 3 e 24 de fevereiro (ver tabela abaixo). Durante as assembleias os servidores terão a oportunidade expressar suas opiniões, apresentar propostas e ao final votarem nas propostas apresentadas.

 

 

Em 2013 o governo apenas concedeu o insignificante reajuste de 7% à categoria, e mesmo assim, com validade somente a partir da data de publicação da Lei Complementar nº 1.216 no Diário Oficial em 1º/11/2013, sem qualquer retroativo ou consideração da data-base, que deveria ser 1º de março, caso o governo tivesse respeito pelos servidores.

 

Alckmin também não concedeu a redução das classes, passando de 8 para 6, conforme o projeto elaborado pelo Sindasp-SP e protocolado junto ao secretário da Administração Penitenciária, Lourival Gomes em 8/10/2013. Gomes deveria se reunir com os secretários da Gestão Pública, Davi Zaia, da Casa Civil, Edson Aparecido e da Fazenda, Andrea Sandro Calabi, para última análise e, na sequência, o projeto seria enviado ao governador para ser encaminhado à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp). No entanto, até o momento, o governo não deu nenhum retorno concreto sobre a redução das classes, apenas prometeu que seria concedido, mas não concedeu.

 

“Em virtude da forma com o governo vem nos tratando, vamos realizar essas assembleias regionais para a categoria diga o pensa, se manifeste e decida pelos rumos a serem tomados”, disse o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo.

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