Governo não se manifesta sobre vigas caindo na PHAC em Dourados

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O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), não se manifestou até agora a respeito da denúncia feita na terça-feira passada pelo douradosinforma de que as vigas de sustentação da passarela do muro da Penitenciária de Segurança Máxima de Dourados ?Harry Amorim Costa? (PHAC) estão caindo.

Na quarta-feira a redação procurou o jornalista Waldemar Ozano da Coordenadoria de Comunicação para ouvir o posicionamento do Estado em relação ao problema. Ele passou o número da Relações Públicas da Sejusp de nome Daniela, mas ninguém atendeu o telefone.

A redação voltou a procurar o jornalista e ele mesmo se prontificou a fazer o contato na Sejusp. A redação informou o horário em que o texto foi publicado na terça-feira passada. Ontem à tarde a redação voltou a fazer contato com Ozano e ele comentou que tinha passado a questão para a Sejusp e que estava tranqüilo imaginando que o retorno havia sido dado e disse que ia cobrar novamente uma resposta. O repórter do site deixou o número do telefone fixo e o celular. Até agora à tarde não foi feito nenhum contraponto.

O douradosinforma denunciou que seis vigas da parte externa do muro alto da PHAC, sustentando as passarelas por onde a PM faz a vigilância, desmoronaram por conta da ação do tempo e da falta de manutenção.

Há vários sinais de deterioração no muro e nas vigas de concreto de sustentação; algumas delas estão na iminência de caírem também, comprometendo a segurança da penitenciária.

Há também fissuras em várias partes. As vigas estão caídas no chão e o mato cresce por cima.

No dia 8 de junho o governador André Puccinelli (PMDB) esteve na PHAC inaugurando a cadeia linear.

A PHAC tem mais de 1.300 internos e a capacidade é para mais de 500.

A penitenciária foi inaugurada no início da década de 90 e demorou quase dez anos para ser construída, mas nunca passou por uma reforma adequada, a não ser depois da rebelião do Dia das Mães de 2006 quando os presos tomaram de conta do estabelecimento e mantiveram visitantes, agentes e funcionários como reféns, destruindo boa parte das instalações.

A muralha, nas laterais, tem pelo menos 275 metros de extensão. De acordo com as normas técnicas, a empreiteira tem responsabilidade pela obra pública por um período de cinco anos. Depois disso qualquer problema de ordem estrutural deve ser resolvido pelo órgão público, no caso, o Estado.

A redação ouviu um técnico da área que não quis se identificar. Ele confirmou que o problema é muito sério, que a estrutura tende a ruir e que a reforma seria cara.

Fonte: Fatimanews
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IMPRENSA SINDASP-SP
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