Greve dos agentes penitenciários atinge 70% das unidades prisionais no segundo dia

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No segundo dia de paralisação, a greve geral dos agentes de segurança penitenciária (ASP) do Estado de São Paulo, atingiu 70% das unidades prisionais e dos servidores.

 

A porcentagem representa 114 unidades paralisadas, das 163 do Estado. Dos cerca de 35 mil agentes penitenciários, 24.500 mil aderiram ao movimento. Clique aqui e confira as fotos da greve.

 

A paralisação teve início a partir da 0h de segunda-feira (20). Vale lembrar que o movimento é uma retomada da greve geral de março de 2014, já que o governo não cumpriu por completo o acordo firmado no Palácio dos Bandeirantes naquela oportunidade.

 

No acordo que foi registrado em ata, o governo deveria arquivar todos os Processos Administrativos Disciplinares (PADs) contra os agentes penitenciários que participaram daquela paralisação. Sobre as punições, 32 agentes penitenciários são vítimas de processo administrativo e correm o risco de serem exonerados.

 

Outro item do acordo e que o governo não cumpriu foi a criação Bônus de Resultado Penitenciário (BRP), a ser concedido anualmente aos servidores. A categoria não recebeu nenhuma proposta concreta sobre o bônus.

 

A greve foi decretada após a realização de 23 assembleias gerais convocadas pelo Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp-SP) e, de acordo com a decisão das reuniões, o movimento somente será suspenso se o governo arquivar todos os PADs e apresentar uma definição sobre a concessão do bônus anual.

 

A categoria também pede que o governo conceda os índices inflacionários na pauta reivindicações 2015, que normalmente fica em torno de 6 e 7%. O Sindasp-SP também cobra do governo uma postura sobre a superlotação nas unidades prisionais. A greve é por tempo indeterminado.

 

Governo tenta descaracterizar movimento grevista e Jurídico do Sindasp rebate

 

O chefe do Departamento Jurídico do Sindasp-SP, o advogado Jelimar Vicente Salvador, rebateu a nota emitida pelo governo do Estado, por meio da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) e a entrevista concedida pelo governador Geraldo Alckmin, tentando descaracterizar e diminuir os motivos da greve dos agentes penitenciários. Confira o vídeo abaixo e a palavra do advogado.

 

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