A assinatura do governador Jackson Barreto para autorização de um decreto que vai permitir a formação de uma comissão organizadora para identificar quais as exigências dos agentes penitenciários da Secretaria de Estado da Justiça de (Sejuc) de Sergipe não garante o fim da greve, segundo o presidente do sindicato da categoria, Edilson Souza. A reunião ocorreu na segunda-feira (14), no Palácio de Veraneio.
“Essa assinatura não deixou claro os prazos, principalmente quando será criada essa comissão”, esclarece Edilson.
O agente penitenciário há quatro anos, Robério da Silva disse que as condições de trabalho são um dos principias motivos de insatisfação. “Sergipe já chegou a ser o terceiro estado com o melhor salário entre os agentes penitenciários, hoje somos um dos piores, perdendo até para o Piauí. Lá o salário é de R$ 6 mil”, compara Robério que também acrescenta “Aqui ganhamos R$ 2500 porque em 2009 recebemos uma gratificação ”.
Ele ainda informa que 70% da categoria em Sergipe tem nível superior. Em todo o estado são 650 agentes penitenciários.
Entre as principais reivindicações estão a igualdade entre os salários e o Plano de Cargos e Carreira.
De acordo com o sindicato há 12 anos não existe concurso público para essa área. “Seria necessário contratar aproximadamente 1.000 agentes para cobrir essa falta”, garante.
O sindicato vai se reunir nesta terça-feira (15), às 15h, com os agentes para analisar a proposta apresentada pelo governador.
Fonte: G1
