Greve geral no sistema penitenciário é votada por unanimidade na região de Hortolândia

0
41

 

 

Cerca de 90 agentes de segurança penitenciária (ASP) participaram na noite de ontem, terça-feira (18), da assembleia geral realizada pelo Sindasp-SP em frente ao complexo de Hortolândia.

 

O objetivo da assembleia foi ouvir os servidores penitenciários sobre uma possível greve geral que deverá ser decretada a partir de 10 de março, caso o governo não atenda a pauta de reivindicações 2013 da categoria.

 

Os servidores da região de Hortolândia votaram por unanimidade em decretar greve geral. Essa foi a décima do total de treze assembleias que serão realizadas em diversas regiões do Estado, de 3 a 25 de fevereiro. Também ocorreram mais duas assembleias de iniciativa dos servidores realizadas no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Suzano e na Penitenciária de Iperó.

 

Restam ainda as assembleias de Taubaté (dia 20), Itapetininga (dia 24) e Presidente Prudente (dia 25). No entanto, o sindicato orienta os servidores de todas as unidades prisionais para que comecem a realizar assembleias e se manifestem favoravelmente à greve geral para fortalecer o movimento. Qualquer dúvida sobre as assembleias podem ser sanadas mantendo contato com os diretores administrativos regionais nas sedes mais próximas das unidades.

 

“Quem decide e vota pela greve é a categoria e não o sindicato. Caso o governo não atenda nossa pauta e a categoria decida pela greve, em 10 de março o sistema penitenciário vai parar”, disse o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo. “Estamos fazendo a nossa parte, que é convocar a categoria para ouvir o que ela pensa e decide”, finalizou Grandolfo.

 

No mês passado, durante a inauguração do sistema de bloqueadores de telefonia celular na P2 de Presidente Venceslau, Grandolfo encontrou com o governador Geraldo Alckmin e cobrou uma posição em relação à categoria. Alckmin disse ao presidente do Sindasp-SP que entraria em com contato para convidá-lo para uma audiência no Palácio dos Bandeirantes, no entanto, até o fechamento da reportagem o governo ainda não havia se manifestado.

 

 

 

De acordo com o presidente, o Sindasp-SP permanecerá realizando as assembleias gerais de greve normalmente e, caso o governo chame para uma negociação, a proposta será apresentada em assembleia geral.

 

 

DEIXE UM COMENTÁRIO

Digite seu comentário!
Informe seu nome aqui

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.