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Liberdade de expressão: desligue a Tv e vá ler um livro

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O fato foi e ainda é notícia na imprensa de todo o Brasil, ressaltando ainda mais o desrespeito para com a Categoria, pois, os (as) Agentes de Segurança Penitenciária de todo o Brasil são homens e mulheres dignos e profissionais extremamente antagônicos ao tal personagem zezé, que, aliás, é desprezado pela Categoria, já que em nada a representa. ?Somos seres humanos e não lixo de ficção?.

Parabéns AGENTE PENITENCIÁRIO DE TODO O BRASIL! Apesar do abandono do governo e das obras de ficção veiculadas por quem não tem a mínima idéia de como funciona uma unidade prisional (e pelas cenas se observa que nem ao menos tiveram tal trabalho) e se esconde atrás da ?liberdade de expressão?. Apesar de tudo, seu nome se escreve com letras maiúsculas! E esse tal personagem Zezé (minúsculo mesmo), de onde saiu? Qual sua importância e contribuição para a construção de um País melhor?

É por isso que, tais cenas, não abatem a moral da Categoria. Para ser bem sincero, creio que tudo não passa de uma jogada de marketing para aumentar a capenga audiência daquela que já não é tão ?favorita? no gosto do povo brasileiro. Essa é nossa liberdade de expressão! Conselho: mude de canal ou desligue a tv e vá ler um bom livro!

Assessoria de Imprensa do Sindasp
A INFORMAÇÃO FAZ A DIFERENÇA!
imprensa@sindasp.org.br

(confira alguns links da repercussão do fato em todo o Brasil)

O ESTADO DE SÃO PAULO
http://www.estadao.com.br

CORREIO BRAZILIENSE
http://www.correiobraziliense.com.br

ZERO HORA
http://zerohora.clicrbs.com.br

ÚLTIMO SEGUNDO
http://ultimosegundo.ig.com.br

UOL
http://noticias.uol.com.br

YAHOO
http://br.noticias.yahoo.com

G1
http://g1.globo.com

UAI
http://www.uai.com.br

PARANÁ ONLINE
http://www.parana-online.com.br

A TARDE ONLINE
http://www.atarde.com.br

LIMÃO
http://www.limao.com.br

BONDE
http://www.bonde.com.br

ECONOMIA EM DIA
http://www.economiaemdia.com.br

BOL
http://noticias.bol.uol.com.br

BEM PARANÁ
http://www.bemparana.com.br

JORNAL DIA DIA
http://www.jornaldiadia.com.br

POP NEWS
http://www.pop.com.br

GAZETA DO SUL
http://www.gazetadosul.com.br

ARCANEWS
http://noticias.arcauniversal.com.br

ENTRE TANTOS OUTROS…

Agentes penitenciários protestam contra novela da Globo
Agentes penitenciários paulistas estão revoltados com a personagem Zezé, interpretada pela atriz Docimar Moreyra na novela ‘A Favorita’, da Rede Globo. Subornada por Flora, personagem da atriz Patrícia Pillar, para prejudicar a presa Donatela, interpretada por Cláudia Raia, a carcereira passa uma imagem negativa da categoria, segundo os agentes. A indignação é maior porque Zezé veste o uniforme dos agentes com o brasão e a bandeira do Estado de São Paulo.

Além de protestar com e-mails encaminhados à emissora, eles também enviaram mensagens aos deputados federais e aos senadores. Também solicitaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva que interceda junto à Globo, sugerindo mudanças no roteiro da trama. ‘Mesmo sendo personagem de ficção, a Zezé é um lixo para nós. Está explícito que é um achincalhe direto à categoria. Mandei ofício ao Lula, para ele interceder. A Globo precisa reavaliar a obra, pois ela está sendo muito prejudicial para nós’, reagiu o presidente do Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), Cícero Sarnei dos Santos.

Com sede em Presidente Prudente (SP), a entidade representa 23 mil profissionais. ‘Parte da sociedade pode achar que todo agente age como a Zezé. A novela passa uma imagem distorcida. O autor (João Emanuel Carneiro) se baseou em agentes mineiros, na novela usam nosso uniforme com o brasão e a bandeira. Isso não é ficção. Se é ficção, que usem outra logomarca nem que seja de Marte’, ironizou. Segundo o sindicalista, a Rede Globo justificou que é uma obra de ficção e que o autor tem liberdade para criar. ‘A obra é ficção, mas o uniforme não é ficção’, completou, acrescentando que a categoria não protestaria se o uniforme fosse outro.

Sindasp classifica folhetim como ?lixo?
JORNAL O IMPARCIAL (Pres. Prudente)

?Lixo de ficção?. É desta forma que o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), cuja sede funciona em Presidente Prudente, classifica e repudia a novela das 20h da Rede Globo, A Favorita, de João Emanuel Carneiro, que desde as últimas semanas exibe cenas referentes à rotina do sistema penitenciário paulista.

A atuação da personagem Zezé, que ganhou espaço na trama por meio da atuação da atriz Docimar Moreyra, não agradou a categoria, que além de já ter protestado com e-mails encaminhados à emissora, oficiou o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (Lula), que interceda junto ao canal, sugerindo mudanças no roteiro da trama. ?Não será esse detrito que maculará nossa imagem moral e profissional, apesar do abandono e das mazelas que enfrentamos no dia-a-dia. No entanto, continuamos evoluindo e nos esmerando ao máximo para prestarmos o melhor e mais qualificado serviço aos apenados e à sociedade?, adianta o órgão, através de nota oficial.

O folhetim começou a explorar a personagem, que segundo a categoria tem chacoteado a classe, após a prisão de Donatela Fontini, personagem de Cláudia Raia, acusada ?injustamente? de ter matado o médico Salvatore. Na trama, por meio do uso de celular, Zezé é subornada por Flora (interpretada por Patrícia Pillar), para prejudicar a ?ricona?, sua maior rival, dentro do presídio. Nas cenas, agressões físicas e verbais mostram o comportamento da agente para com as presas, que por conseqüência, explica a magnitude que ganhou a personagem, e não agradou ao Sindasp.

Para o presidente da entidade, Cícero Sarnei dos Santos, 50 anos, a personagem ?estereotipou? a categoria a partir do momento que usou o uniforme de agentes, com o Brasão, Bandeira e a mesma cor utilizada pelos profissionais que atuam nos presídios paulistas, e atingir a moral e o profissionalismo da classe. ?Não houve disfarce, o uso foi descarado, um total desrespeito com o nosso uniforme. Nas cenas atuais, a personagem [Zezé] não tem o utilizado como fazia nos primeiros capítulos, mas atrizes coadjuvantes continuam vestindo literalmente nosso uniforme. Por isso, continuamos repudiando a atitude do autor?, adianta.

Segundo ele, o folhetim faz com que a sociedade visualize o trabalho da categoria da mesma forma com que é mostrada na novela. ?Não podemos admitir isso, pois infelizmente acabamos pagando o preço dessa generalização, o que é uma tremenda injustiça. Por isso, classificamos a novela como um lixo, no sentido de tudo aquilo que é produzido, deveria ter, ao menos, o mínimo de critérios e responsabilidade social para veiculação nacional, visto que esse meio de ficção atinge todas as classes?, desabafa.

Questionado pela reportagem se as cenas da novela podem ser comparadas à realidade do sistema penitenciário, Santos difere ficção de realidade, expondo que atitudes como as de Zezé seriam ?inadmissíveis? por parte do Sindasp, no mundo real. ?Qualquer agente que se comportasse da mesma forma que a personagem, nem que fosse com apenas 1% da população dos detentos em cada unidade, seria, com certeza, repudiado pelos próprios companheiros de trabalho?, garante.

Ofício Santos lembra que no dia 22 de junho enviou, por meio de oficio, documento ao presidente Lula e a mais 513 deputados federais, além de senadores, que pede junto à emissora intercessão para ?reavaliar o conteúdo do folhetim e a conotação dada à personagem?. O mesmo documento, ainda segundo ele, também foi enviado a órgãos competentes ?para reavaliarem a liberdade de expressão nos meios de comunicação?. ?Obtivemos resposta da emissora, por meio de oficio padrão dizendo que lamenta muito, mas que não pode impedir o autor de se expressar. Quer se expressar? Se expresse com responsabilidade, sem extrapolar regras de Direitos Humanos?, sugere, questionando.
Sobre os próximos capítulos do folhetim, o presidente do Sindasp diz que o autor tem total autonomia para ?criar?, porém espera que a trama deixe de explorar o uniforme dos agentes penitenciários paulistas. ?Eles podem até criar personagens dos planetas Marte e Júpter, menos continuar utilizando nosso uniforme e nossas marcas, o que não admitimos?, finaliza.

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Imprensa Sindasp
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