Liminar proíbe greve dos policiais civis no Paraná

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Uma liminar emitida nesta sexta-feira (19) pela Procuradoria Geral do Estado, proíbe a greve da Polícia Civil no Paraná, que estava planejada para iniciar nesta madrugada. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) alega que a paralisação colocaria em risco a população.

‘Policial não pode fazer greve. Já há, inclusive, entendimento no Supremo Tribunal Federal quanto a isso’, afirmou o Procurador Geral do Estado, Carlos Frederico Marés. O procurador lembrou que neste caso, ocorreu o mesmo que na tentativa de greve dos agentes penitenciários, também proibida judicialmente.

Entretanto, o Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado Paraná (Sinclapol), afirma que ainda não recebeu um comunicado oficial com o teor da decisão. ‘Enquanto não tivermos a materialização da decisão, vamos manter os preparativos para a deflagração da greve’, afirma o secretário geral do Sinclapol, Eyrimar Bortot.

Bortot salienta que, caso seja oficializada, a categoria vai atender à decisão judicial, mas considera a medida antidemocrática. ‘É uma saída não muito honrosa. Deveria ter uma saída política, que é a da negociação’.

De acordo com o presidente do Sinclapol, André Gutierrez, os policiais civis têm atuado como agentes penitenciários, o que é ilegal. ‘O juiz reconheceu que isso é ilegal e antecipou a tutela da lei. Para nós, a determinação tem o lado positivo’, afirma Gutierrez.

Segundo o presidente do Sinclapol, com a medida, os policiais civis não podem mais fazer escolta nem guarda de presos. ‘Temos que cumprir a lei e trabalhar unicamente dentro da função’, diz.

A greve geral dos policiais civis foi deliberada em assembléias realizadas em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel. O início está previsto para a 00h deste sábado (20). A reivindicação é a implantação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) da categoria.

Fonte: Paraná On-line
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