A Comissão Geral no Senado para debater o tema da segurança pública durou mais seis horas. Três ministros participaram, o da Defesa, da Segurança Pública e do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, além de representantes da sociedade civil e trabalhadores da área.
O ministro interino da Defesa, general Silva e Luna, afirmou que a Segurança Pública é um caso de urgência não apenas no Rio de Janeiro, onde está ocorrendo a intervenção federal, mas também na região litorânea do Nordeste, principal ponto de saída de drogas para a Europa. Ele ainda negou que as Forças Armadas não estejam preparadas
Edvandir Felix, Presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, pediu mais orçamento e planejamento para as polícias. Ele mencionou que a Polícia Federal tem recebido mais tarefas, enquanto pelos cálculos da associação, existem cerca de cinco mil cargos vagos a espera de concurso público. E ainda destacou a importância de fortalecer as corregedorias
Já o Presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Renato Sérgio de Lima, fez críticas.
Ele reclamou também da falta de atualização e transparência nos dados sobre segurança pública, que ainda estão parados em 2014.
Raul Jungmann, ministro extraordinário da Segurança Pública, foi o último a falar. Ele disse que Rio de Janeiro vive uma sobreposição de crises e que é preciso conter a expansão do crime.
Durante o debate, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, reafirmou que a casa vai continuar dando prioridade para propostas desta área durante a semana.
Fonte: Agência Brasil