NOTA À IMPRENSA, CATEGORIA E SOCIEDADE EM GERAL
O Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp-SP), por meio do presidente Daniel Grandolfo, comunica à imprensa e à sociedade que, tendo em vista as ameaças e punições aplicadas aos agentes penitenciários, pelo governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP), houve uma redução na adesão ao movimento de greve, permanecendo 25 unidades prisionais paralisadas.
Conforme Grandolfo, o governo e a SAP, ameaçaram os servidores ao determinarem que os coordenadores e os diretores das unidades prisionais anotem os nomes dos servidores grevistas para, posteriormente, abrir Processos Administrativos Disciplinares (PADs). O presidente destaca que mais de 100 agentes penitenciários já tiveram os nomes anotados e estão sendo convocados para serem ouvidos.
No próximo domingo (26), haverá uma reunião entre as diretorias Executiva e Regionais do Sindasp-SP para definir os novos rumos da greve. O Sindasp-SP faz questão de ressaltar que, embora o movimento tenha diminuído, a greve continua normalmente e por tempo indeterminado. No entanto, haverá uma reformulação na estratégia de greve. “Vamos reformular a greve e não vamos parar enquanto tiver um só companheiro sendo punido e respondendo processo administrativo simplesmente por exercer o direito constitucional de participar da greve da categoria”, disse Grandolfo. O presidente ressalta ainda que serão convocadas novas Assembleias Gerais da categoria, com datas a serem definidas na reunião de domingo.
O sindicalista lembra à imprensa e à sociedade que, mesmo antes de iniciar as 23 assembleias que decretaram a retomada da greve, por diversas vezes, o governador Geraldo Alckmin e o secretário Lourival Gomes, foram procurados para que o acordo de greve fosse cumprido. O sindicato pediu que todos os processos administrativos, abertos contra os 32 agentes penitenciários que participaram da greve no passado, fossem devidamente arquivados. Porém, tanto o governador quanto o secretário se mantiveram inflexíveis, não restando alternativa para a categoria a não ser decretar a retomada da greve.
Ainda sobre a instalação de novos processos contra os grevistas, Grandolfo declarou: “Essa é a postura do governo, punir quem estiver reivindicando seus direitos. Mas nós temos o direito de cruzar os braços e de fazer greve. Não podemos aceitar essas ameaças”.
Serviço: Na segunda-feira (27), será divulgado para a imprensa e a sociedade os novos rumos da greve.
Diretorias Executiva e Regionais do Sindasp-SP
