Nota do SINDASP sobre a negociação salarial e a mobilização do dia 11

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Após a Assembleia Unificada da Segurança Pública realizada em São Paulo em 4 de julho, o governador chamou a comissão das categorias da Segurança Pública para negociar.

 

A comissão achou melhor não negociar naquele momento, para não atrapalhar a manifestação decidida pela assembleia e que seria realizada até a Avenida Paulista.

 

Meu posicionamento foi que deveríamos atender ao chamado do governador e nos dirigirmos ao Palácio dos Bandeirantes e assim negociarmos com o governo. No entanto, a maioria da Assembleia, que é soberana, votou e aprovou que naquele momento todos deveriam sair em manifesto pelas ruas, rumo à Avenida Paulista, e não atendesse o chamado de Alckmin, visto que a pauta ainda estava em fase conclusão.

 

A pauta unificada da segurança pública foi entregue ao governador na sexta-feira (5) pelo deputado federal Paulinho da Força. Ressalto ainda que a assembleia é permanente e que vamos aguardar a audiência com governador na próxima semana para dar continuidade às negociações. Caso contrário, chamaremos uma nova assembleia unificada que poderá decretar por uma paralisação ou até mesmo por greve geral unificada.

 

Mobilização dia 11: é um ato nacional das centrais sindicais e, na minha opinião, o movimento sindical não deveria ser caudatário ao movimento das ruas, que é apolítico. No entanto, como vice-presidente da Força Sindical no Estado de São Paulo, fui voto vencido na assembleia que decidiu pela mobilização nacional.

 

SINDASP dia 11: o SINDASP vai acatar o que foi decidido coletivamente na assembleia unificada da segurança pública. E, já que iremos participar da mobilização nacional, alguns pontos precisam ser definidos:

 

No INTERIOR de São Paulo, cada servidor fica convocado a participar em sua cidade ou região, sempre sob a orientação da central sindical e da sede regional do SINDASP mais próxima.

 

Na CAPITAL, o movimento será organizado pela comissão unificada da segurança pública, criada em 4 de julho, pela assembleia que deliberou o movimento na capital. A saída da passeata será da Avenida Cásper Líbero, nº 58 (Centro São Paulo) com destino a Avenida Paulista, finalizando no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp).

 

OUTRO SINDICATO: o Sifuspesp publicou uma orientação a seus filiados para que paralisem no dia 11 todos os serviços externos das unidades prisionais, como por exemplo, a escolta, entre outros. Apesar do sindicato não ter “dado a cara” e não ter participado nem da Assembleia Unificada e nem da manifestação na Avenida Paulista (sabe-se lá o motivo), está dirigindo tal orientação aos servidores. O sindicato tenta dar a entender que o movimento do dia 11 foi decretado por eles, mas não é verdade. A paralisação é nacional e foi decretada por todas as centrais sindicais. Por se tratar de um ato de todas as centrais, uma possível paralisação do sistema penitenciário neste dia perderá o brilho e o destaque que se deveria ter, visto que toda a atenção da mídia e do governo estarão voltadas para as centrais e suas reivindicações. Apesar de tudo, para não dividir a categoria, deixamos livre e manifestamos total apoio aos filiados do SINDASP que decidirem por essa forma de mobilização no dia 11.

 

Daniel Grandolfo

Presidente do SINDASP

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