Nova doutrina de inteligência servirá de base para os estados

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‘A segurança pública do Brasil, hoje, será marcada em sua história com a apresentação de uma doutrina nacional de inteligência em segurança pública?. Com esta frase o secretário nacional de segurança pública do MJ, Ricardo Balestreri, abriu o Encontro Nacional para Chefes de Organismos de Inteligência de Segurança Pública ? ENCHOI.

A Doutrina Nacional de Inteligência de Segurança Pública (DNISP) é um manual metodológico para os trabalhos de inteligência no Brasil. ?A doutrina apresenta as diretrizes para os serviços de inteligência das polícias, com base na legalidade e nas garantias do Estado democrático de direito?, explicou.

Este documento permitirá que o planejamento de inteligência em segurança pública do país siga em uma mesma direção de maneira sistêmica. ?A partir do momento em que falamos a mesma língua, unindo esforços de todos os estados, com certeza gerará uma boa política de segurança pública?, declarou o coordenador de contra-inteligência do estado de Tocantins, Glauber Henrique Assunção, um dos participantes do encontro.

Em seguida, o secretário Ricardo Balestreri iniciou a primeira palestra sobre a atividade de Inteligência de segurança pública e os Direitos Humanos. Ele contextualizou a realidade da segurança pública do país, lembrando dos modelos já instalados e que não deram certo. ?A segurança pública segue um modelo criado para atender o estado, herdado da ditadura militar. Hoje, vivemos outra realidade, uma democracia, então a polícia deve se aproximar do cidadão, pois a figura do policial traz um efeito pedagógico de grande importância?, explicou.

Para ilustrar essa mudança, ele apontou o número significativo de profissionais matriculados nos cursos presenciais e à distância oferecidos pela Senasp. ?Este é um sinal da mudança de cultura do agente de segurança pública no país?, explicou Balestreri.

Copa do Mundo e Jogos Olímpicos

Na segunda palestra, o coordenador-geral de Inteligência da SENASP, Régis Limana, falou sobre o ?Sistema de Segurança: Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016?. O coordenador explicou que para alcançar os objetivos propostos é necessário um trabalho sistêmico entre as várias instituições de segurança envolvidas. ?Todos são parte do processo? destacou Limana.

O investimento do Governo não é apenas para a segurança durante os jogos, mas para dotar os estados de mais estrutura nesta área. ?Não se pode pensar apenas em fazer um bom trabalho para este evento, mas sim deixar um legado, um estrutura melhor nos estados com mais equipamentos e profissionais treinados para serem usadas ao longo dos anos?, enfatizou o coordenador.

Fonte: Ministério da Justiça
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