Uma greve dentro da lei, sem qualquer ato de violência, excessos ou enfrentamento com a Polícia Militar ou a Tropa de Choque em nenhuma das 163 unidades prisionais do Estado. Assim foi a greve que fizemos!
Vivemos em um país livre, democrático, e apenas exercemos o direito de greve que nos é garantido pela Constituição Federal. (Assista ao vídeo abaixo)
Embora tenham tentado denegrir a minha imagem e a do Sindasp-SP, e descaracterizar o movimento de greve, não nos deixamos abalar, estamos mais fortes do que nunca!
Fico muito tranquilo para tratar de todos os assuntos que surgiram durante a greve, inclusive, do factoide criado com o áudio utilizado de forma descontextualizada para nos atingir.
Primeiramente, trata-se de um áudio pessoal, que foi tirado do seu verdadeiro contexto e exposto à sociedade numa tentativa de me incriminar, enfraquecer o movimento e acabar com a greve. Tiraram o áudio do contexto e o utilizaram como pretexto, enviando à mídia para nos enfraquecer.
Mas a tentativa foi frustrada, tendo em vista que, como já divulgamos, a greve somente chegou ao fim por conta do deferimento de uma medida liminar, expedida pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP), impondo uma multa diária de R$ 100.000,00, caso a greve tivesse continuidade.
Nunca houve nenhum enfrentamento entre a honrosa instituição Polícia Militar e os agentes penitenciários, portanto, o áudio não corresponde à verdade dos fatos, e sim, relata parte de uma conversa particular e que nada tem a ver com aquilo que foi maldosamente divulgado.
Além de tudo, ao se apossarem e tornarem público uma mensagem de uso particular, houve invasão de privacidade. Se a mensagem estivesse dentro do seu devido contexto e fosse ouvida em sua íntegra, todos perceberiam que não houve nada de mais.
O áudio foi analisado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público. A resposta que obtivemos foi de que não houve crime nenhum de minha parte, e sim de quem divulgou indevidamente.
Sabemos perfeitamente de onde partiu a divulgação ilegal do áudio, são pessoas que, a todo custo, querem estar à frente da Presidência do Sindasp-SP e, por incapacidade e falta de respeito aos meios legais, buscam meios inescrupulosos para alcançarem seus objetivos.
Mesmo assim, peço desculpas à categoria por ter me expressado dessa forma em particular. Obviamente, era um momento de tensão e emoção, quando eu estava em frente ao CDP de Pinheiros, o que certamente influencia qualquer pessoa.
Daniel Grandolfo
Presidente do Sindasp-SP