O GRITO DOS EXCLUÍDOS – Exclusão dos Oficiais Operacionais Motoristas na Polícia Penal de São Paulo e Seus Impactos: Um Apelo por Justiça e Valorização

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A regulamentação da Polícia Penal no Estado de São Paulo tem suscitado debates sobre a inclusão de carreiras essenciais ao sistema penal, como a dos oficiais operacionais motoristas. Estes profissionais, que há décadas desempenham funções críticas como o transporte e a escolta de presos, estão sendo excluídos do novo projeto, o que traz sérias consequências para a categoria e para o sistema de segurança pública como um todo.

Histórico e Funções dos Oficiais Operacionais Motoristas:
Os oficiais operacionais motoristas da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), desempenham funções vitais para a segurança pública. Passando por concursos específicos, eles realizam tarefas de alto risco, como transporte e escolta de sentenciados em missões que variam desde apresentações de saúde até o transporte dos criminosos mais perigosos da sociedade. Apesar de acumularem anos de experiência em atividades que, na prática, são de natureza policial, o novo projeto da Polícia Penal não reconhece essas atribuições, excluindo-os injustamente da nova estrutura.

Impactos da Exclusão:
A exclusão dos motoristas da Polícia Penal desvaloriza uma categoria que sempre atuou com zelo e dedicação, deixando esses profissionais à margem do reconhecimento que merecem. À retirada repentina das atribuições que sempre lhes foram conferidas gerou um impacto psicológico profundo, com muitos motoristas relatando aumento de estresse e adoecimento. Essa mudança abrupta, sem justificativa clara, desmoraliza uma categoria já desgastada pela falta de valorização salarial e reconhecimento profissional, agravando ainda mais a crise na gestão de carreiras dentro da SAP.

Conclusão: Um Apelo por Justiça e Inclusão:
À construção de uma Polícia Penal forte e eficiente depende da inclusão de todos os profissionais que historicamente contribuem para a segurança pública. Os oficiais operacionais motoristas desempenham funções indispensáveis para o funcionamento do sistema penitenciário e devem ser reconhecidos como tal. A exclusão desses profissionais compromete a eficácia operacional da Polícia Penal, que já nasce com um déficit funcional, além de representar um retrocesso na valorização das carreiras dentro da Secretaria de Administração Penitenciária. É urgente que o governo reconsidere sua posição, garantindo a inclusão desses motoristas na nova estrutura policial, com o devido reconhecimento e valorização.

SINDASP – José Carlos de Oliveira – Kako

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