A Penitenciária Maurício Henrique Guimarães Pereira – a P2, em Presidente Venceslau, será a primeira unidade prisional do Estado a ser comtemplada com um novo serviço de bloqueador de celulares. A informação foi confirmada ontem, em nota, pela Assessoria de Imprensa da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Atualmente, testes do sistema são realizados em presídios da região metropolitana da capital e está em andamento a preparação do edital. A licitação deve ser realizada no próximo mês. Os bloqueadores serão instalados em todas as unidades que abrigam presos de alta periculosidade.
A assessoria da SAP não divulgou as outras penitenciárias que serão contempladas com o serviço, por questão de segurança. Com relação ao funcionamento, a pasta vai optar pelo sistema de contratação de empresas para bloqueio de celulares, e não pela forma de aquisição do equipamento, “tendo em vista que com a evolução tecnológica e com o fortalecimento das empresas operadoras de telefonia, esses equipamentos poderão tornar-se obsoletos dentro de pouco tempo”. “Por outro lado, esse sistema de contratação também facilitará a manutenção e substituição dos equipamentos”, informa.
As penitenciárias da região metropolitana foram escolhidas para os testes devido à proximidade de aeroportos, a existência de grande volume de transmissoras de sinais de celular e a intensa movimentação de meios de transportes coletivos. Técnicos da Agencia Nacional de Telecomunicações (Anatel) participam das avaliações na busca do aperfeiçoamento dos equipamentos para que, de fato, o bloqueio ocorra, sem interferências externas. Os testes são realizados atualmente em dois sistemas: jamming (suído) e simulador de estação de rádio base. “Há perspectiva de resultados positivos para muito breve”, comunica a assessoria.
Fonte: Jornal O Imparcial
