O adestramento de cães para “trabalharem” em unidades prisionais facilita e melhora os procedimentos internos
Pastor ‘Thor’ aproveita a área livre e recebe treinamento apropriado
A Penitenciária “Gilmar Monteiro de Souza” de Balbinos terminou a construção do novo canil da unidade no dia 15/01. Com capacidade para receber seis cães, o setor conta com quatro funcionários trabalhando em sistema de rodízio.
O terreno tem 621 metros quadrados de área livre, com espaço amplo para treinamento dos cães. A estrutura possui seis baias de oito metros quadrados cada e uma construção separada, de aproximadamente 28 metros quadrados, que abriga a sala para os funcionários do setor, depósito de ração e materiais utilizados com os cães, banheiros e varanda.
A unidade recebeu a doação de três cães, sendo dois rottweiler do canil do Centro de Detenção Provisória (CDP) de Taiúva e um pastor belga da Penitenciária “Nelson Marcondes do Amaral” II de Avaré.
Pela manhã os servidores realizam a higienização das baias e, após alimentar os cães, os liberam para passear na área. Logo após, é realizado o treino de adestramento, obediência, guarda, proteção e faro dos animais. A tarde todos os procedimentos são repetidos e é realizada a limpeza e retirada de pelos mortos dos cães.
Segundo a direção da unidade, o próximo passo é investir na preparação dos funcionários, pois apenas um tem treinamento avançado em adestramento. A equipe também irá visitar outras unidades da região que possuem canis bem sucedidos, com o objetivo de aperfeiçoar a operacionalidade e o conhecimento sobre o assunto.
Para a diretora, Gislaine Fernandes Constante, os cães mostram a algum tempo sucesso nas ações de contenção e procedimentos de revista em unidades prisionais. Hoje, os animais são preparados para localizarem apreensão de entorpecentes e até mesmo celulares, facilitando e tornando mais eficazes as revistas. Dessa maneira, os cachorros se tornaram auxiliadores do dia a dia prisional.
Fonte: Imprensa SAP