Quem não recadastrar as armas que tem, até o dia 31 de dezembro, poderá, a partir de janeiro, estar cometendo crime. Para deixar essa questão clara para toda a população, foi lançada hoje (27) a Campanha Nacional de Recadastramento de Armas.
‘Não fazer o recadastramento é crime. O recadastramento é um ato voluntário, que está amparado por lei, e ninguém sofrerá nenhum tipo de sanção por se dirigir à PF [Polícia Federal] ou às polícias estaduais parceiras para fazer o registro, que valerá por três anos’, informa o diretor de Combate ao Crime Organizado da instituição, delegado Roberto Troncon.
Segundo ele, os registros feitos anteriormente perderão valor assim que entrar o ano de 2010. ‘Esta será a única oportunidade para se recadastrar uma arma’, alerta o delegado.
A campanha de divulgação do recadastramento ficará a cargo da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munição (Aniam). ‘Ninguém poderá comprar munição sem, antes, apresentar o registro da arma’, disse o diretor da Aniam, Salésio Nuhs, durante o lançamento da campanha, na sede da PF. Com previsão de gastos em torno de R$ 4 milhões, a campanha será veiculada no rádio e na televisão, na mídia impressa, na internet e em eventos.
A campanha não custará nada ao governo federal: ‘O interesse da Aniam é usar a campanha para regularizar a situação das armas, permitindo que depois o cidadão possa ir às lojas para comprar munições’, explica o delegado Troncon. ‘Nesse caso, o interesse comercial coincide com o do governo’, completa.
‘É importante lembrar que o recadastramento visa à posse de armas e que isso é diferente de porte de armas. Ou seja, o cidadão não poderá carregar as arma pelas ruas, mas apenas mantê-la dentro de casa’, acrescenta o chefe da Divisão de Repressão ao Tráfico de Ilícitos e Armas da PR, delegado Marcus Dantas.
O recadastramento poderá ser feito nas unidades da Polícia Federal e das polícias estaduais parceiras na campanha, bem como nas lojas ligadas à Aniam, que está usando seu site – www.aniam.org.br – para informar os interessados. ‘Nenhum de nossos associados poderá cobrar por esses serviços’, garante Nuhs.
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Fonte: Agência Brasil
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