Polícia Civil: Paralisação das atividades continua

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Cerca de 2,5 mil policiais civis participaram da assembleia geral realizada na tarde desta quarta-feira (16), em frente à residência oficial do governador, em Águas Claras. Na ocasião, a categoria decidiu pela manutenção da paralisação. Próxima assembleia nesta sexta-feira (18), às 15h, no estacionamento n° 6, do Parque da Cidade. Sinpol convoca todos os representantes de unidades policiais para reunião, às 15h, desta quinta-feira (17), na sede da entidade.

Ao iniciar a assembleia, por volta das 15h30, o presidente do Sinpol, Wellington Luiz, fez uma explanação das ações do movimento desde o último encontro com a categoria, ocorrido na sexta-feira (11). Durante esse período houve reuniões na manhã de terça-feira (15), com os secretários de Governo, Segurança Pública e de Planejamento e, à tarde, com o vice-governador Paulo Octávio, ocasião em que foi elaborado documento com a proposta do GDF aos policiais civis.

Por volta do meio dia desta quarta-feira (16), o governador José Roberto Arruda entregou ao presidente Wellington Luiz documento em que garante a criação de uma equipe de trabalho coordenada pelo vice- governador com representantes da Polícia Civil e das secretarias de Segurança, Planejamento e Fazenda que deverão acompanhar e avaliar o andamento da questão no governo Federal.

No documento, o governador solicitou ainda a interrupção da paralisação, de forma que o GDF possa fixar, junto com as entidades representativas da PCDF, a partir do dia 11 de janeiro, as medidas e propostas para viabilizar o atendimento às reivindicações dos policiais. Porém, a categoria não aceitou a proposta do governo e decidiu pela manutenção da paralisação das atividades policiais. ?O governo sinalizou com uma proposta e este é o momento dos policiais refletirem sobre os rumos do movimento?, ressaltou Wellington.

Sobre a decisão emitida pelo TJDFT determinando o retorno das atividades policiais, o presidente Wellington afirma que o Sinpol respeita a decisão judicial, no entanto, deve obediência ao que decide a assembleia, já que a entidade administra a vontade da categoria. ?É muito importante esclarecer que a ordem judicial para que os policiais retornem às atividades não implica em ilegalidade da greve. O corpo jurídico do sindicato já está trabalhado para reverter a situação?, afirma Wellington.

O advogado do Sinpol, Pierre Tramontine, ressalta que, em momento al gum, o poder judiciário determinou a ilegalidade do movimento. ?Essa decisão será proferida por ocasião do julgamento do mérito ao final do processo, que deve ocorrer só no mês de janeiro, ocasião em que determinará se a paralisação é ilegal. A decisão liminar determinou o fim do movimento em razão do periculum in mora?.

Com a decisão da assembleia pela continuidade da paralisação, mais uma vez, o presidente Wellington ressaltou a importância dos policiais estarem ativos nas unidades policiais, principalmente, no reforço aos plantões. ?Sabemos que muitos policiais querem interromper a paralisação, por isso é importante que compareçam a assembleia, onde a decisão tomada pela maioria é soberana?.

Em razão do resultado da assembleia, o Sinpol convoca todos os representantes de unidades policiais para reunião, nesta quinta-feira (17), às 15h, na sede da entidade, para tratar das ações do movimento.
Também convocou a categoria para nova assembleia que será realizada sexta-feira (18), no estacionamento n° 6, do Parque da Cidade, às 15h, para discutir e deliberar sobre a decisão judicial que determinou o fim da paralisação das atividades policiais. Participaram da assembleia presidentes de entidades representativas da PCDF, como Sandra Lôbo (APCAP), Theodoro Gonçalves (Agepen), José Luiz (Asbrapp), Gustavo Dalton (ABPC), D´Sousa (Agepol), Cláudio Avelar (Sindipol/DF), Sandro Avelar (ADPF), José Werick (Adepol), João Carlos Lóssio (Sindepo), deputado Federal Laerte Bessa, entre outros.

Fonte: Sinpol-DF
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