Os policiais civis, militares, Corpo de Bombeiros e agentes penitenciários aprovaram participar da greve geral dos servidores públicos, no dia 3 de março.
As categorias da segurança pública se reuniram na assembleia geral para reforçar a unificação da luta dos profissionais de segurança pública, que foi realizada na tarde desta terça-feira, dia 9, na sede da Associação dos Subtenentes e Sargentos Militares de Alagoas (Assmal).
Na assembleia, também foi decidida a participação dos policiais militares, do Corpo de Bombeiros e Agentes Penitenciários no ato público do Sindpol, em frente à residência do governador Teotônio Vilela, no dia 25 de fevereiro. As entidades vão realizar o carnaval dos profissionais de segurança pública, no dia 21 deste mês, na Praia de Pajurçara.
As entidades deram um prazo para o Governo do Estado implantar a Polícia Legal até o dia 4 de março., que seria realização de cursos para os motoristas de viaturas.
O presidente da Associação dos Cabos e Soldados destacou a carência de militares na corporação, ressaltando que o governo do Estado engana quando diz que haverá 4 mil policiais, mas na verdade serão 1.200 militares por dia durante o Carnaval.
O diretor da Cobrapol, José Carlos Fernandes Neto, enfatizou a importância da unidade da luta dos policiais e a necessidade de convencimento para que as categorias adiram às atividades de mobilização.
As lideranças destacaram que o governo do Estado não cumpre as databases dos profissionais de segurança pública, sob o argumento da Lei de Responsabilidade Fiscal, quando já foi provado pelo Diesse que há margem para reajuste salarial do funcionalismo. O presidente da Assmal, sargento Teobaldo de Oliveira, afirmou que o governador está acabando com a segurança pública. ?Estamos em governo que não se preocupa com a vida. Não valoriza a vida. E não vamos ficar omissos com essa situação?, disse.
O presidente do Sindpol, Carlos Jorge da Rocha, reforçou a política de estado mínimo do governo de Alagoas. ?A política de todos os governos do PSDB é de estado mínimo e investimento zero. O Estado está jogando as crianças nas drogas, não há condições de trabalho para os policiais e não política efetiva de segurança e nem de saúde pública. Esses jovens que são jogados para o mundo da droga não podem contar com um centro de reabilitação?.
Fonte: http://www.sindpol-al.com.br
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