As secretarias da Justiça e da Segurança Pública do Paraná acertaram que os agentes penitenciários que trabalham no Complexo Penal de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, serão escoltados no trajeto entre casa e trabalho pela Polícia Militar. A medida veio depois de um protesto realizado nesta terça-feira, no qual os agentes reivindicaram melhores condições de trabalho.
Os funcionários querem mais segurança depois de dois agentes penitenciários terem sido mortos em apenas uma semana, em Curitiba. O último homicídio ocorreu no final da tarde de segunda-feira, quando um agente chegava em casa.
A Secretaria de Estado da Justiça informou que um ofício foi enviado à Superintendência da Polícia Federal no Paraná para a adoção de medidas mais simples para a concessão de porte de arma pessoal para agentes penitenciários. A secretária Maria Tereza Uille Gomes ainda pediu empenho da Secretaria de Segurança Pública na apuração das mortes dos agentes Wilmar Antonio Prestes e Valdecir Gonçalves da Silva. A polícia não descarta a relação entre os dois crimes.
O sepultamento de Prestes estava programado para esta manhã no Cemitério Municipal do Santa Cândida, em Curitiba. O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen) convocou a presença dos agentes no velório para solidariedade à família e para protestar contra a insegurança envolvendo os profissionais.
Fonte: Terra/Joyce Carvalho