Presídio alagoano ganha detectores de metais

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O Presídio Baldomero Cavalcanti vai contar a partir da próxima semana com equipamentos eletrônicos para detecção de metais. Os materiais fazem parte do kit básico de inspeção do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), do Ministério da Justiça. Com a aquisição a Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp) espera agilizar otimizar a recepção de parentes de presos na unidade prisional.

O kit é composto por um aparelho de Raio-x, seis pórticos e oito magnetrômetros (detectores de metais portáteis) e pretende evitar a entrada e materiais perniciosos. Atualmente, a coibição da entrada de objetos proibidos é feita através de revista manual, realizada pelos agentes penitenciários.

Segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o kit está avaliado em R$ 364 mil. Além de Alagoas, os estados do Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte também receberam kits de segurança esta semana.

A previsão é de que na próxima semana, técnicos instalem os equipamentos no Baldomero Cavalcante e, com isso, os trabalhos de revista nos dias de visita sejam otimizados com uso dos aparelhos. Cerca de 1.500 parentes de reeducandos passam pelo presídio Baldomero nos dias de visita.

?Esperamos que com a instalação dos equipamentos, a revista nos dias de visita seja otimizada. Além dar mais qualidade as revistas dos agentes penitenciário, o equipamento irá ajudar a minimizar a espera dos familiares de presos nos dias de visita?, ressaltou o intendente penitenciário, tenente-coronel Luiz Bugarin.

Para o diretor do Depen, Airton Michels, os equipamentos podem trazer melhor controle no acesso de objetos ilícitos nos estabelecimentos penais e proporcionar mais segurança para sociedade de um modo geral, facilitando, também o exercício dos servidores que atuam nas unidades.

Pronasci

A reestruturação do sistema penitenciário é um dos eixos principais do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci). O projeto articula políticas de segurança com ações sociais, prioriza a prevenção e busca atingir as causas que levam à violência, sem considerar as estratégias de ordenamento social e de segurança pública. São 94 ações integrando a União, os estados, municípios e diversos setores da sociedade.

O Programa não tem apenas os profissionais de segurança pública como público-alvo. Jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, jovens presos e o que já cumpriram sua pena. Atualmente são 96 municípios, de 20 estados e o Distrito Federal integrados ao Pronasci. A meta do Ministério da Justiça é que até 2012 o Programa seja levado gradualmente a todo o país.

Fonte: Alagoas em tempo real
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