Os três presídios que integram a Penitenciária Vereador Frederico Geometti mudaram o perfil econômico de Lavínia. O município que há pouco mais de uma década sofria com o declínio da cultura da cebola, agora tem o comércio fortalecido e uma gama de serviços que não dispunha graças ao sistema prisional.
Parte desse movimento é alavancado pela injeção de mais de R$ 1,8 milhão, fruto da folha de pagamento dos cerca de 600 servidores públicos que trabalham nas unidades. O complemento do recurso vem aos finais de semana, por causa das visitas nas penitenciárias.
O movimento fez surgir uma rede hoteleira, com mais de uma dezena de pousadas. O número de táxis também cresceu, são mais de 30 carros de aluguel trabalhando legalizados. Lanchonetes, restaurantes, padarias e supermercados ampliaram a atuação.
O prefeito Mário Hiroshi Yamashita (PSDB), contou que cerca de 30% dos trabalhadores da penitenciária moram na cidade, o restante vêm de outros municípios. Segundo ele, no final da década de 1990 a realidade de Lavínia era outra. Com a entrada do Brasil no Mercosul, a cebola brasileira perdeu mercado para a produzida na argentina, devido o preço.
Fonte: EcoFinanças