Presos fazem rebelião em Hortolândia e mantêm três agentes como reféns

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Presos do Complexo Penitenciário Campinas-Hortolândia fazem uma rebelião em três pavilhões e mantém pelo menos três agentes como reféns. A informação foi confirmada pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) na noite desta segunda-feira (11). A pasta afirmou, em nota oficial, que o Grupo de Intervenção Rápida está no interior da unidade e negocia a liberação dos funcionários. A segurança externa do local também foi reforçada.

De acordo com o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária de São Paulo (Sindasp), a rebelião começou por volta das 17h desta segunda-feira e os presos chegaram a queimar colchões, o que causou fumaça no entorno da unidade. Ainda não há informações sobre feridos durante a ação dos detentos.

A rebelião acontece na penitenciária 2 do complexo de Hortolândia. Até a publicação da reportagem, pelo menos duas ambulâncias, além de viaturas da Polícia Militar e Polícia Civil entraram na unidade. O presidente do Sindasp também afirmou ao G1 que participa das negociações dentro do complexo.

Familiares de agentes penitenciários também se concentram em frente a portaria da penitenciária para conseguir informações. De acordo com dados da Secretaria de Administração Penitenciária, a capacidade dos três pavilhões da penitenciária 2 é de 855 presos. No entanto, o local opera com 1.897 detentos em regime fechado, que equivale a 121% a mais do que a capacidade da unidade.

(vídeo)

Fonte: G1/Campinas e Região

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Imprensa Sindasp-SP

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