Presos iniciam rebeliões em presídios do Estado de São Paulo, centenas fogem

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Presos de seis Presídios paulistas se rebelaram nesta segunda-feira (16) em Mongaguá (Baixada Santista), Taubaté (Vale do Paraíba), Tremembé, Porto Feliz, Mirandópolis (interior de São Paulo), CR de Sumaré.

Em Mongaguá fugiram 577 sentenciados e já foram recapturados 174. Já no presídio Dr. Edgard Magalhães Noronha (Pemano) em Tremembé (SP), o número de fugitivos durante o motim não foi informado, mas foram recapturados 75.

No Centro de Ressocialização (CR) de Sumaré como uma a SAP não considerou como uma rebelião. De acordo com a pasta o que teve lá foi um caso pontual de um Policial Penal
que foi mantido refém, mas depois foi liberado pelos presos. Apesar disso, quatro detentos
fugiram na confusão, mas foram recapturados à noite. O local tem 218 presos em regime semiaberto. A capacidade é para 223 pessoas.

Na cadeia de Mirandópolis 926 presos fugiram. Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária 16 reeducandos participaram do motim. A situação já foi controlada pelos Policiais Penais.

Os motins seriam uma reação dos detentos diante de uma provável suspensão das saídas temporárias, que teria sido elaborada pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), para prevenção do coronavírus.

Ainda de acordo com a SAP, o Grupo de Intervenção Rápida, composto por Policiais Penais, estão nos locais e a pasta está tomando as devidas providências para sanar o problema.

De acordo com o Presidente do Sindasp, Valdir Branquinho, o Sindasp está atento a situação e as condições dos funcionários, “Estamos averiguando todas informações e buscando saber principalmente as cadeias que estão com reféns, ressaltou Branquinho.

Representantes do Sindasp-SP estão acompanhando o desfecho da situação juntos aos Policiais Penais.

Ainda não é confirmado, mas o Sindasp recebeu informações que ocorreu dois ataques contra funcionários em São Paulo.

Nota Oficial da Secretaria da Administração Penitenciária de SP

Suspensão de saída temporária gera protestos em presídios do Estado; benefício aumentaria risco de propagar o coronavírus nas unidades

Segundo informado pela Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo, estão ocorrendo nesta segunda-feira (16) atos de insubordinação nos Centros de Progressão Penitenciária de Mongaguá, Tremembé e Porto Feliz, além da ala de semiaberto da Penitenciária II de Mirandópolis.

O motivo seria a suspensão da saída temporária, que ocorreria nesta terça-feira (17). Tanto o Grupo de Intervenção Rápida (GIR) como a Polícia Militar do Estado de SP foram acionados e estão cuidando da situação.

A suspensão foi necessária porque o benefício contemplaria mais de 34 mil sentenciados do regime semiaberto que, retornando ao cárcere, poderiam elevar o potencial para instalar e propagar o coronavírus em uma população vulnerável, gerando riscos à saúde de servidores e de custodiados.

A SAP informa que ainda está realizando a contagem para determinar o número exato de fugitivos.

 

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