Protestos e paralisações marcam a terça-feira em Florianópolis

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Cinco categorias de servidores públicos fazem reivindicações
Após a folga do feriadão, a terça-feira começou movimentada em diversos serviços públicos de Florianópolis. Cinco categorias de profissionais estão ou ameaçam entrar em greve.

Só na manhã desta terça, servidores da saúde e da Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap) optaram pela paralisação. Os monitores da Zona Azul já estão em greve desde o dia 22 de outubro.

Os trabalhadores do transporte coletivo também suspenderam as atividades, mas retornaram ao serviço pouco depois. Ainda avaliam o início de uma greve os servidores da segurança pública.

Transporte coletivo

Funcionários do transporte coletivo de Florianópolis paralisaram as atividades na manhã desta terça-feira, entre as 10h20min e o meio-dia. Centenas de usuários foram prejudicados. Catracas e bebedouros foram destruídos, e duas pessoas acabaram detidas. O ato foi uma forma de apoio aos monitores da Zona Azul, que lutam pela não-privatização do serviço.

Os trabalhadores do transporte coletivo também pedem a manutenção de cerca de 1,1 mil cobradores em seus cargos e protestam contra a redução dos horários de ônibus e a retirada do pagamento de Participação dos Lucros das empresas.

Comcap

Os funcionários da Companhia de Melhoramentos da Capital (Comcap) entraram em greve na manhã desta terça-feira. A decisão foi tomada em assembleia, que teve início por volta das 7h. A categoria reivindica reajuste salarial, melhores condições de trabalho e a realização de um concurso público para a contratação de novos funcionários.

A diretoria da Comcap e representantes dos funcionários estão em negociação. Os trabalhadores votam à tarde se irão suspender a paralisação ainda nesta terça-feira. A greve atinge cerca de 300 funcionários que fazem a coleta de lixo em Florianópolis.

Zona Azul

Monitores da Zona Azul de Florianópolis protestaram na manhã desta terça-feira contra o projeto de lei que prevê a privatização do serviço e que deve ser votado pela Câmara de Vereadores a partir das 19h. Os funcionários se reuniram em frente à sede da Zona Azul, na rua Madalena Barbi, no Centro. À tarde, eles participam de uma assembleia e uma mobilização na Praça XV.

Após a votação do projeto na Câmara, a categoria deve se reunir novamente para decidir sobre a continuidade da greve. Os trabalhadores temem demissões e a redução de benefícios trabalhistas caso seja aprovada a privatização.

Servidores da Saúde

Servidores da Saúde de todo o Estado entraram em greve por tempo indeterminado na manhã desta terça-feira. As atividades foram paralisadas em 14 unidades de Santa Catarina. Estão suspensos os atendimentos ambulatoriais, cirurgias e exames eletivos ? cerca de 80% da demanda. Serão atendidos apenas pacientes internados e casos de emergências.

A categoria reivindica reajuste salarial de 16,76%, aumento do vale alimentação e revisão dos casos de insalubridade. O comando de greve deve se reunir nesta terça-feira, às 17h, para planejar as ações durante a paralisação.

Segurança pública

Agentes, monitores e servidores administrativos do sistema penitenciário estadual, que estão em estado de greve desde o dia 14, decidem se dão início a uma paralisação nesta quarta-feira, em Florianópolis.

Se isso acontecer, será formada uma comissão para definir quais serviços serão mantidos. A categoria quer a descompactação da tabela salarial, congelada desde 2003, e o aumento do vale-alimentação.

Ainda na área da segurança, os delegados da Polícia Civil seguem mobilizados à espera do cumprimento da proposta do governo de abono de R$ 2 mil neste mês e aumento do teto de R$ 10 mil para R$ 15 mil em fevereiro. Já os oficiais da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros querem a isonomia com a Polícia Civil.

Administração estadual

Os servidores das secretarias de Estado, fundações e autarquias também iniciam uma mobilização. Está marcado para o dia 28 de novembro uma assembleia para discutir o início de uma greve. As principais bandeiras são a descompactação da tabela salarial e o aumento do vale alimentação.

Fonte: Diário Catarinense
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