O Sindasp-SP através Diretor Administrativo da Regional de Marília, Luciano Novaes Carneiro, protocolou um oficio na Secretaria da Administração Penitenciária indagando sobre a postura adotada pela Diretoria da Penitenciária de Álvaro de Carvalho, sobre a instalação de câmera de segurança no corredor da sala de administração da Ala de Progressão da referida unidade.
Segundo funcionários que entraram em contato, houve a adoção de várias medidas de cunho tecnológico consideradas por nós e pelo corpo funcional como positivas para inibir qualquer tipo de movimento contra a segurança. “Porém, o posicionamento de um dos instrumentos de vigilância no local especificado está gerando reclamação, onde funcionários alegam estar se sentindo de certa forma intimidados em seus Direitos à intimidade, bem como também assediados, explica Carneiro.
Devemos lembrar que nossa instituição é totalmente a favor de adoção de medidas diretivas por parte dos gestores das unidades que tenham a finalidade e uma proporcionalidade de corroborar com as atividades de segurança. Assim, o ambiente de trabalho é definido como sendo o conjunto de condições, influências e interações de ordem física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida dos trabalhadores em seu labor, qualquer que seja sua forma. Hoje vivemos em um mundo globalizado, trazendo consigo uma sociedade de risco. Esses riscos podem acarretar um prejuízo no desempenho das funções, que antes eram pouco conhecidos, tais como, as cobranças excessivas, estresse, queda na qualidade de vida.
Também foi relatado que a maior parte dos plantões naquele posto existe apenas um único funcionário gerenciando cerca de 180 reeducandos, fato que, leva a intimidação e o temor de ser supostamente acusado de abandono quando precisam sair para atender qualquer chamado externo, ou quando deixam o local para fazer suas necessidades fisiológicas. “Portanto, solicitamos para que seja tomada providências por parte da SAP em solicitar à Diretoria daquela unidade prisional, o reposicionamento do artefato de vigilância, evitando a intimidação e o assédio dos funcionários que ali laboram” salientou Luciano.