O Diretor Administrativo Regional do Sindasp-SP em Marília, Luciano Carneiro, e o delegado sindical Euclides Zacari Filho, protocolaram diversas denúncias recebidas pelo sindicato e que dizem respeito à Penitenciária 2 de Pirajuí.
Os sindicalistas protocolaram as denúncias ao coordenador das unidades prisionais da Região Noroeste do Estado, Carlos Alberto Ferreira de Souza, e também junto ao diretor da unidade.
Segundo o documento protocolado pelos diretores do Sindasp-SP, “existe certo assédio por parte da diretoria da unidade em relação aos funcionários, para que os mesmos trabalhem em jornadas excepcionais para confeccionarem eventos que favorecem somente os próprios dirigentes, acarretando em um desguarnecimento da segurança da unidade (como festa do dia das mães) que foi realizada na associação”, descreve o texto.
Entre as denúncias, os diretores apontam também que existe falta de higiene tanto na padaria quanto no açougue. “Existe a criação de suínos e caprinos, sem cuidados básicos, sendo esses animais abatidos de forma inadequada por sentenciados…”.
Ainda segundo o documento, a carne é acomodada em caixas plásticas e retirada por um comerciante da cidade, denominado no documento de “Farias”, para confeccionar linguiça. Conforme a denúncia, parte da carne é distribuída para alimentar funcionários e outra parte para comercialização por parte do comerciante.
A denúncia protocolada pelos diretores do Sindasp-SP apontam ainda que, com frequência, são servidos alimentos fora do prazo e com caruncho para funcionários e presos. O texto da denúncia relata que não existe mais barreira de contenção do tanque de esgoto da área externa, o que leva a possível contaminação do lençol freático e afetando a saúde dos sentenciados e funcionários.
Confira abaixo o documento completo relatando as denúncias.
